Suspeito de matar japonesa em Abadiânia já cumpriu pena por estupro
O homem suspeito de matar a japonesa Hitomi Akamatsu, de 43 anos, em Abadiânia, cometeu…
O homem suspeito de matar a japonesa Hitomi Akamatsu, de 43 anos, em Abadiânia, cometeu atos análogos aos crimes de estupro e roubo quando era menor de idade no mesmo município. Rafael Lima da Costa, de 18 anos, que confessou que tinha uma dívida de drogas e matou Hitomi para roubá-la, chegou a cumprir medidas socioeducativas por violência sexual cometida no ano de 2017, mas ficou menos de um ano internado.
Rafael, que já está preso, confessou ter matado Hitomi no dia 10 de novembro. De acordo com a delegada responsável pelo caso, Isabella Joy, Rafael confessou o assassinato da japonesa. “Ele alegou que cometeu o crime para roubá-la e acabou matando”, conta a delegada.
Conforme Isabella, no interrogatório, Rafael disse que viu Hitomi tomando banho numa cachoeira e revistou suas coisas atrás de objetos de valor, mas não encontrou. Para evitar que ela denunciasse, segundo a delegada, Rafael a matou enforcada.
O corpo de Hitomi foi encontrado no dia 17, escondido entre pedras próximo à cachoeira. A japonesa foi uma das vítimas do acidente nuclear de Fukushima, em 2011, e estava no Brasil já há algum tempo em busca de cura espiritual para os efeitos da radiação.
Condenado por estupro
De acordo com o delegado Albert Peixoto, que também cuidou do caso, Rafael chegou a cumprir medida socioeducativa pelo crime análogo a estupro. Conforme a Polícia Civil, o ato ocorreu em setembro de 2017. No entanto, de acordo com o delegado, Rafael ficou menos de um ano internado.
Em 2017, Rafael tinha 15 anos. Conforme apurado pelo Mais Goiás, ele teria abordado uma mulher e, armado com uma faca, a levou para uma mata, onde consumou o crime.
Há ainda a informação de que ele teria cometido um outro estupro, desta vez em 2018. No entanto, a informação não foi confirmada pelo delegado.