Crueldade

Suspeito é preso pelo estupro da filha e sobrinha, de 3 e 9 anos, em Aragarças

Homem teria utilizado aparatos sexuais e obrigado as vítimas a assistirem filmes pornográficos durante os abusos

Um pedreiro de 39 anos foi preso nesta quarta-feira (18) suspeito de estuprar a filha de 3 anos e a sobrinha de 9 anos em Aragarças, no Noroeste do Estado. O homem teria realizado os abusos em momentos em que ficava sozinho com as vítimas. Segundo a polícia, ele teria utilizado aparatos sexuais e obrigado as crianças a assistirem filmes pornográficos. Na casa dele foi encontrado um pênis de borracha e um revólver calibre 38, com o qual ameaçava a atual cônjuge, caso ela o denunciasse.

As meninas foram submetidas a exames que comprovaram a prática de atos libidinosos, mas que refutou a hipótese de conjunção carnal. O homem responderá duas vezes por estupro de vulnerável e por posse ilegal de arma de fogo. O suspeito está detido na cadeia pública da cidade.

De acordo com o delegado Ricardo Galvão, a primeira denúncia foi partiu da sobrinha, que alertou a mãe sobre os atos do tio. “A menina ficava com a avó e quando pedia para menina ir ao supermercado, o homem se oferecia para levá-la de moto. Ele então ia com a menina para a sua casa e realizava os abusos”. A menina ainda relatou a uma tia que o homem colocava filmes pornográficos e a obrigava a tocá-lo nas partes íntimas, quando o suspeito também a tocava.

A partir da denúncia da filha, a ex-esposa suspeitou que o homem poderia também estar abusando da filha do casal, já que a criança sempre retornava da casa do pai com as partes íntimas e avermelhadas. “A mãe chegou a questionar o pai da garota sobre a vermelhidão da genitália da garota. O suspeito alegou que a atual esposa teria se confundido e colocado soda caustica no banho da garota, situação que foi descartada diante as investigações. Mas para manter o álibi, o homem comprou o produto e levou para casa”, conta Galvão.

Frieza

O homem negou os abusos, mas para o delegado, o suspeito demonstrou-se “bastante frio” durante o seu depoimento. “Ele teve um relacionamento de 1 ano com a mãe da criança. Após o nascimento da menina, ele tinha direito de passar os finais de semana com ela”.

Segundo Ricardo, a mãe achava estranho a menina retornar da casa do pai com a genitália dolorida, mas questionada, a criança só dizia: papai, papai.

A atual mulher do suspeito, casada com ele há quatro anos, também estranhava o comportamento do homem. Segundo o policial, a mulher afirmou que ele “vivia com as meninas no colo”.