Suzane Ritchthofen e Anna Jatobá deixam presídio para passar Dia das Mães em família
Condenada a 39 anos de prisão pelo assassinato dos pais, Suzane von Ritchthofen deixou a…
Condenada a 39 anos de prisão pelo assassinato dos pais, Suzane von Ritchthofen deixou a penitenciária de Tremembé, São Paulo, na manhã desta quarta-feira (8) para passar com familiares o Dia das Mães. O mesmo benefício foi concedido a Anna Carolina Jatobá, acusada da morte da enteada, a menina Isabella Nardoni. As duas saíram entre 8h e 9h da manhã, e devem retornar à prisão somente no dia 14 de maio.
A detenta deve passar o Dia das Mães com familiares do namorado, em Angatuba, no sudoeste paulista.
O direito à saída temporária é previsto na Lei de Execuções Penais e exige que o preso tenha progredido para o regime semiaberto, após cumprir parte da pena, e preencha uma série de exigências, entre elas o bom comportamento. Suzane chegou a ser punida com a perda de três saídas por ter sido flagrada em uma festa de casamento, durante o Natal de 2018, o que foi considerado falta grave.
A Defensoria Pública recorreu e o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) restabeleceu o direito dela. A 5.ª Câmara Criminal considerou que a simples presença em evento social, durante o dia, não infringe as normas para a concessão do benefício.
Nardoni
Anna Carolina, segundo sua defesa, passaria o período com os dois filhos adolescentes. Ela vem se beneficiando das saídas temporárias desde 2017. Seu marido, Alexandre Nardoni, pai de Isabella e também condenado pela morte da menina, obteve este ano o direito às ‘saidinhas’, mas só deve deixar o presídio de Tremembé no Dia dos Pais, em agosto, caso o benefício seja mantido.
O Ministério Público Estadual entrou com recurso, pedindo que o preso seja submetido a um novo teste para avaliação de suas condições psicológicas, mas a decisão da justiça ainda não saiu.
Anna e Alexandre são acusados de terem causado a morte de Isabella em março de 2008. Ela teria sido jogada do sexto andar do Edifício London, na Vila Guilherme, onde morava a família, mas, apesar de ter sido condenado, o casal sempre negou o crime.