Queer

Tadeu Schmidt revela que mudou o pensamento com filha LGBTQIA+

Apresentador contou como foi a reação ao saber sobre condição da filha

Tadeu Schmidt revela que a filha é LGBTQIA+ - Foto: Reprodução

Durante o Papo de Segunda, Tadeu Schmidt revelou que sua filha mais velha, Valentina, é LGBTQIA+. A primogênita do apresentador do Big Brother Brasil se declara como queer, a letra Q da sigla da comunidade.

O termo é como se fosse um guarda-chuva que engloba todas as formas de gênero, sem se rotular em uma definição específica. Segundo o comunicador, a revelação da filha não mudou em nada em sua relação com a herdeira.

“Mudou muito pouco na minha cabeça essa declaração da Valentina. Eu só tive essa coisa: será que alguém vai ter algum preconceito com ela? Queer é quem não se encaixa numa definição tradicional de identidade de gênero. Ela está aberta a tudo. Mas, assim, para mim não mudou absolutamente nada. Não dá nem para eu dizer. Não dá nem para eu dizer que a acolhi porque… Num dia como outro qualquer, continuamos nos amando do mesmo jeito. Não fez a menor diferença. Minha filha continuou sendo a mesma”, revelou.

“Se tem uma coisa que eu lamentei foi quando a Valentina faz essa declaração, o conservador vai falar assim: ‘Está vendo esse Tadeu? É porque a filha é ‘meio assim’, por isso é que ele fica defendendo essas coisas.’ Eu já defendo isso há muito tempo. Defendo todas essas causas há muito tempo. E, sendo a minha filha, não mudou nada. É maravilhoso. Quero que ela seja feliz do jeito que ela quer.”

“Ela falou direto para a rede social. Ela postou lá e a gente foi ver na rede social. Ela sabe que comigo e com a mãe dela não tem por que ter problema. A nossa sociedade vai ser muito mais feliz quando a gente nem questionar nem debater. Se a gente for parar para pensar, é uma loucura a gente estar se importando com a orientação sexual das pessoas. Aliás, eu falei de gênero, mas é questão sexual a do queer”, acredita.

“Eu acho que a sociedade passa por uma evolução. Se a gente for ver, duzentos anos atrás, tinha gente que achava que era normal ter escravos. As pessoas defendiam que a escravidão era necessária. Do mesmo jeito que hoje tem gente que questiona a sexualidade das pessoas e tal. Não teve uma acolhida porque é desnecessário, no meu caso. Acho que ela até veio conversar com a gente e eu disse: “Valentina, está tudo certo. Vai ser feliz”. Por acaso, ela está namorando um rapaz, saímos para jantar ontem, maior alegria.”