Tatuador é demitido após se fantasiar de goleiro Bruno e zombar de Eliza Samudio
Um tatuador foi demitido do estúdio em que trabalhava após se fantasiar de goleiro Bruno…
Um tatuador foi demitido do estúdio em que trabalhava após se fantasiar de goleiro Bruno no Halloween e zombar da morte e Eliza Samudio, em Manaus (AM). A imagem, que viralizou nas redes sociais, mostra ele usando uma camisa com o nome do goleiro e carregando o nome um saco de lizo com o nome da ex-mulher dele.
A imagem foi postada no Instagram da casa de shows Porão do Alemão e logo teve repercussão negativa nas redes socais. Em seguida, a empresa apagou a foto e pediu desculpas pela publicação.
O estúdio de tatuagem El Cartel Tatuaria, local onde o homem trabalhava, também se pronunciou sobre o caso. Na postagem, a empresa repudiou o episódio e alegou que o mesmo era sócio do local. A parceria, ainda de acordo com nota, foi desfeita e o homem demitido.
“O estúdio não compactua com qualquer forma de incitação à violência contra a mulher. Deixando bem claro que o colaborador foi demitido, não fazendo mais parte do quadro de funcionários”, escreveu o El Cartel Tatuaria.
A casa de show, que pertence a um vereador da capital manauara, disse que a publicação foi feita por um estagiário de 20 anos. O espaço informou que ele alegou que não sabia detalhes do crime, mas que decidiu por afastá-lo da função.
Mãe de Eliza Samudio disse que entrará com ação judicial contra tatuador
Eliza Samudio foi morta em 2010 e seu corpo nunca foi encontrada. Ela teve um filho com Bruno. Por causa do crime, ele foi condenado a 22 anos de prisão por sequestro, cárcere privado, assassinato e ocultação de cadáver.
Diante disso, a mãe de Eliza disse ao Uol que ficou indignada com a publicação já que ela é um desrespeito à memória da sua filha e teme que a exposição do caso acabe impactando o sue neto.
Por causa disso, ela afirmou que entrará na Justiça para que reparem o dano causado à imagem da filha. “Isso não vai ficar assim. Vou tomar providência quanto a isso. Além da minha dor, existe a dor do meu neto, que é uma criança de 11 anos que não tem voz ainda, que não tem como defender a mãe”, afirmou ela.
“Ele está em transição pra adolescência. É um momento complicado da vida dele, e as pessoas querem fazer o quê? Querem plantar raiva, ódio nele? Daqui a pouco vão fazer comparação dele com o pai. Eu tento preservar ele dessas coisas, não alimento ódio, nem mágoa do pai. Mas pra quê? Pra surgirem pessoas desse tipo e fazerem o que estão fazendo?”, finalizou.
*Com informações do Uol