Brasil

Terremotos nos Andes continuarão sendo sentidos no Brasil, diz professor

O tremor de terra ocorrido na manhã desta segunda-feira (2) na Bolívia, que foi sentido em…

O tremor de terra ocorrido na manhã desta segunda-feira (2) na Bolívia, que foi sentido em várias cidades brasileiras, poderá acontecer outras vezes, segundo o professor de sismologia Lucas Vieira Barros, do Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UnB). “Essa não foi a primeira vez, nem será a última. Sismos grandes e profundos vão continuar acontecendo nos Andes e sentidos aqui no Brasil”, disse o professor.

Na manhã de hoje, um terremoto de magnitude 6,8 na escala Richter, oriundo da Bolívia, foi sentido no Distrito Federal, em São Paulo, no Paraná, no Rio Grande do Sul, no Rio de Janeiro e em Minas Gerais, por volta das 11 horas. O tremor ocorreu próximo à cidade Carandayti, Bolívia, com profundidade em torno de 550 quilômetros.

Apesar de serem terremotos fortes, os tremores nos Andes não são suficientes para causar grandes estragos no Brasil. “A região dos Andes é uma região sismogênica com potencial de gerar grandes terremotos. Esses terremotos, por maior que eles sejam, podem ser percebidos no Brasil, mas dificilmente eles terão potencial de gerar danos aqui no Brasil”, explicou.

Mais cedo, a Defesa Civil do Distrito Federal informou que não houve manifestação física nos prédios da capital, como trincas, fissuras ou qualquer outro problema estrutural que indique a necessidade de interdição.

Reflexos

No Brasil, não houve terremoto, mas apenas pequenos tremores. Em São Paulo, prédios na Avenida Paulista e no Centro chegaram a ser evacuados pelo Corpo de Bombeiros. Em Brasília, o tremor foi sentido nos setores Comercial Sul, de Indústrias Gráficas, antiga Rodoferroviária e Esplanada dos Ministérios.

As sedes da Infraero, da Codeplan, da Terracap e da Secretaria de Segurança Pública, e os ministérios da Educação e da Justiça foram esvaziados. Também foram registrados pequenos tremores nos estados do Paraná e Rio Grande do Sul. Não há, até o momento, registro de feridos ou danos nos prédios.

Com informações adicionais do G1 e Globo News.