Thiago Peixoto representa Goiás em conselho de administração do Brasil Central
O governador Marconi Perillo fez questão de que Thiago mantivesse papel próximo e de destaque no Movimento Brasil Central (MBrC), afinal, o secretário participou das articulações para criação do bloco desde o início.
O deputado federal licenciado (PSD) e secretário de Gestão e Planejamento de Goiás, Thiago Peixoto, será o representante de Goiás no conselho de administração do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento do Brasil Central, que teve sua criação formalizada na semana passada em Brasília.
O governador Marconi Perillo fez questão de que Thiago mantivesse papel próximo e de destaque no Movimento Brasil Central (MBrC), afinal, o secretário participou das articulações para criação do bloco desde o início. O parlamentar licenciado acompanhou de perto e ajudou a elaborar todos os documentos produzidos até o momento. Além disso, sua equipe técnica está no núcleo central da inteligência do grupo formado por representantes de seis unidades da federação: Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins e Rondônia.
Como o próprio nome diz, o conselho cuidará da parte administrativa do consórcio. Ele será formado por representantes de cada estado indicados diretamente pelos governadores. Os conselheiros atuarão em contato direto com o secretário executivo (que ainda terá o nome escolhido). Na estrutura do consórcio, o conselho de administração fica abaixo da assembleia de governadores. Entre outros pontos, ele será responsável por aprovar o orçamento anual e plurianual de investimentos, além do plano anual de trabalho. As reuniões ordinárias ocorrem a cada três meses.
Em solenidade em Brasília, na terça-feira passada, o governador de Goiás, Marconi Perillo, foi aclamado como o primeiro presidente do consórcio. A escolha foi unânime. Os votantes foram os governadores de Distrito Federal (Rodrigo Rollemberg), Mato Grosso (Pedro Taques), Mato Grosso do Sul (Reinaldo Azambuja), Tocantins (Marcelo Miranda) e Rondônia (Confúcio Moura), que, junto com o goiano, formam o Fórum dos Governadores do Brasil Central.
“Trata-se de uma demonstração clara da liderança do governador Marconi fora de Goiás”, explica Thiago Peixoto, que participou das articulações para a escolha do tucano. “Mas nem foi necessário grande empenho. Eu conversava com os demais governadores e eles diziam que o natural era que o nosso governador fosse o primeiro a presidir o movimento, seja por sua experiência e capacidade ou pelo fato da ideia do Brasil Central ter nascido em Goiás”, argumenta o titular da Segplan.
O deputado federal participa do chamado Movimento Brasil Central (MBrC) desde a sua concepção. A primeira vez que a ideia foi aventada ocorreu nos Estados Unidos, há um ano, quando Thiago se encontrou com Mangabeira Unger na Universidade de Harvard. “Ele falou sobre a possibilidade de criação de um movimento regional de desenvolvimento a partir de Goiás e do Centro-Oeste, tendo o governador Marconi como líder. Era uma ideia muito interessante, da qual eu também partilhava”, relembra.
Após conversa com Thiago, já em 2015, Mangabeira, então ministro-chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, incentivou a criação do movimento em junho, durante um evento do governo em Goiânia. Assim, no início de julho, ocorreu o primeiro Fórum dos Governadores do Brasil Central, também na capital goiana. “As coisas aconteceram muito rápido. Mas não foi por acaso, foi fruto de nosso trabalho e o dos parceiros dos demais estados do Brasil Central. Estamos atuando em sintonia”, explica o titular da Segplan.
Entre julho e novembro, ocorreram reuniões mensais em Goiânia, Cuiabá, Palmas, Campo Grande e, por último, em Brasília. De lá para cá foi assinado um termo de cooperação entre as unidades da federação, um protocolo de intenções para criação do Consórcio Brasil Central e ocorreu a aprovação, por parte das casas legislativas locais, da participação de cada um dos estados no mecanismo. Nesse sentido, em Brasília, houve a criação oficial do consórcio, que terá sede na capital federal e funcionará como instrumento de elaboração e de execução das políticas públicas de desenvolvimento integrado das UFs participantes.