Tia é presa suspeita de matar sobrinha a facadas por ciúmes do namorado
Segundo a Polícia Civil do Acre, a mulher cometeu o crime acreditando que a menina mantinha o relacionamento com o homem
Uma mulher de 27 anos foi presa apontada pela Polícia Civil do Acre como suspeita de assassinar a facadas a própria sobrinha, de 14 anos, no município de Mâncio Lima (AC), a 668,5 km de Rio Branco.
A investigada foi presa preventivamente, na tarde da última quinta-feira (22), após a polícia cumprir mandado de prisão expedido pela Justiça. As investigações apontaram que o crime foi motivado pelo ciúme que a tia sentia do namorado, acreditando que a adolescente tinha um relacionamento com o homem.
A adolescente foi assassinada com quatro facadas no corpo, entre a noite do dia 3 de novembro e a madrugada do dia 4 de novembro do ano passado.
O corpo da vítima foi encontrado no dia 4 de novembro de 2020, em uma área de capim em um terreno baldio, no centro da cidade.
A polícia informou que, além da tia, outras pessoas são suspeitas de envolvimento no assassinato. Os nomes dos suspeitos e da mulher presa não foram divulgados em cumprimento a lei de Abuso de Autoridade, que proíbe agentes públicos de divulgarem identificação de suspeitos de crimes que não foram condenados ainda.
A família da adolescente contou que ela saiu para jogar bola, na noite do dia 3 de novembro de 2020, e não voltou. Os familiares e vizinhos começaram uma busca pela região e o corpo acabou sendo encontrado no terreno baldio. Eles chamaram a Polícia Militar. O corpo foi recolhido por peritos para ser necropsiado no Instituto Médico Legal do município de Cruzeiro do Sul (AC).
Na mesma semana, o delegado Obetâneo dos Santos colheu depoimento de dez pessoas. Imagens de câmeras de circuito de estabelecimentos comerciais puderam auxiliar o trabalho da polícia para a investigação apontar a tia da adolescente e outras pessoas como suspeitas de cometer o crime.
A mulher está presa no presídio feminino de Cruzeiro do Sul à disposição da Justiça. O UOL tentou localizar a defesa da investigada mas não conseguiu contato até a publicação deste texto. Ela não apresentou advogado para defesa no momento que foi presa.
As outras pessoas investigadas por cumplicidade no crime também tiveram as prisões preventivas determinadas pela Justiça e estão sendo procuradas.
A Polícia Civil não informou o número de envolvidos no crime para não atrapalhar as investigações e prisões.