Tragédia na França

“Todos saberão meu nome”, disse copiloto à ex-namorada

Mary W. contou à imprensa que Andreas Lubitz tinha constantes pesadelos e que seu comportamento a assustava


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O copiloto que derrubou deliberadamente o avião da Germanwings disse à ex-namorada que queria fazer alguma coisa para “mudar o sistema” e ser lembrado, de acordo com o jornal alemão Bil.

 “Um dia eu farei algo que mudará todo o sistema, e então todos saberão meu nome”, teria dito Andreas Lubitz à companheira, identificada apenas como Mary W. A declaração, segundo a fonte, teria sido dada no ano passado.

“Eu nunca soube o que aquilo significava, mas agora faz sentido”, completou a ex-companheira de Andreas.

De acordo com a aeromoça, de 26 anos, o alemão tinha constantes pesadelos, e seu comportamento instável a asssustava. “Ele acordava no meio da noite gritando ‘Estamos caindo’, mas sabia esconder das outras pessoas o que estava acontecendo dentro dele.

De acordo com a promotoria, o copiloto escondeu um atestado médico que recomendava seu afastamento do trabalho, inclusive no dia em que aconteceu o desastre que culminou na morte de todas as 150 pessoas que estavam a bordo.

A clínica universitária de Dusseldorf, por outro lado, afirmou que o copiloto da Germanwings Andreas Lubitz “não estava em tratamento para depressão”, mas confirmou que ele foi ao local “para investigações diagnósticas” nos meses de fevereiro e março.

O avião Aibus A320 da companhia aérea Germanwings saiu de Barcelona, Espanha, em direção à cidade alemã de Düsseldorf e caiu na região dos Alpes franceses, em 24 de março.