Protesto

Trabalhadores goianos paralisam atividades nesta sexta; manifestação começa em frente à Alego

Confira as categorias que aderiram à greve geral e quais serviços funcionam normalmente. O ato é nacional

Trabalhadores de diversas categorias irão se reunir a partir das 8h desta sexta-feira (28) em frente à Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) em uma manifestação contra as reformas da Previdência, trabalhista e a Lei da Terceirização Irrestrita. O ato também acontece em outras cidades brasileiras.

Em Goiânia, os manifestantes sairão da porta da Alego em passeata que vai percorrer o Centro da cidade, passando pela Praça Cívica e terminando na Praça do Bandeirante. De acordo com a Central Única dos Trabalhadores em Goiás (CUT), vários municípios estão se mobilizando para também parar e se manifestar nesta sexta, como Valparaíso de Goiás, Catalão e Jataí.

De acordo com a Secretaria Municipal de Trânsito Transporte e Mobilidade (SMT), os organizadores da manifestação não oficializaram nenhum pedido à pasta para fechamento de ruas, mas agentes estarão de prontidão para atender os locais que tiveram aglomeração de pessoas.

Serviços e comércio

Alguns sindicatos goianos já orientaram que os trabalhadores parem as atividades nesta sexta. O Sindicato dos Bancários do Estado de Goiás, por exemplo, informou que as agências não irão funcionar amanhã. A orientação do Sindicato dos Empregados no Comércio no Estado de Goiás é que os empregados participem do ato em frente à Alego e paralisem as atividades durante todo o dia. A Federação dos Trabalhadores no Comércio de Goiás e Tocantins também confirmou a participação na greve geral.

Transporte

A paralisação também vai atingir o Aeroporto Santa Genoveva. De acordo com Sindicato Nacional dos Aeroviários, inicialmente as atividades devem ser suspensas apenas no período matutino. A Rede Metropolitana de Transporte Coletivo e o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado de Goiás (Sindittransporte) confirmaram que os motoristas de ônibus trabalham normalmente nesta sexta.

Educação

De acordo com o presidente do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino de Goiânia, Flávio Roberto de Castro, as escolas particulares vão funcionar normalmente durante toda esta sexta. Já o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego) convocou os servidores para a paralisação. Professores e técnico-administrativos da Universidade Federal de Goiás (UFG) também aderiram ao ato.

Segurança

Os policiais civis também farão uma mobilização nesta sexta-feira em todo o Estado. Em Goiânia, eles se concentrarão na Central de Flagrantes, na Cidade Jardim, e no 1º distrito policial, no Centro de Goiânia. No interior, a mobilização será nas delegacias regionais e, onde não houver, nas delegacias locais. Os policiais explicarão à população os motivos da mobilização e entregarão panfletos. Apenas as situações de flagrante serão atendidas nas delegacias, assim como no Instituto de Identificação da Polícia Civil. Os auxiliares de autópsia manterão o serviço externo e recolherão corpos de eventuais vítimas de mortes violentas.

Serviço Público

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público do Estado de Goiás (Sindipúblico), Thiago Vilar, afirma que os servidores foram orientados a aderir à paralisação, inclusive os funcionários do Vapt Vupt. “Servidores têm procurado o sindicato para aderir a este ato. Fomos provocados pelos trabalhadores para entrarmos nesta greve”, disse o presidente.