Trabalho em casa aumenta risco de vírus e hackers; veja como evitar
Empresas também devem se precaver contra sequestro de dados e espionagem, baixando regras claras para o trabalho remoto
A onda crescente de quarentenas e isolamentos por causa da pandemia de coronavírus aumenta os riscos de ataques de hackers, afirmou no domingo (15) a Agência de Cybersegurança da União Europeia (Enisa). Entre as recomendações básicas da Enisa para que o trabalho em casa não vire um pesadelo estão: só usar redes de wifi seguras, atualizar programas de antivírus, antimalwares e firewalls, executar varreduras contra vírus e malwares antes de começar o trabalho, fazer backups frequentes, bloquear o acesso ao computador se estiver trabalhando em lugar compartilhado, evitar entrar em sites não profissionais durante o trabalho se possível, usar aparelhos diferentes para a navegação profissional e a pessoal.
As empresas também devem se precaver contra sequestro de dados e espionagem, baixando regras claras para o trabalho remoto. Para os empregadores, a Enisa recomenda: informar claramente aos funcionários as regras de segurança para trabalhar remotamente, determinar quem deve ser acionado em casos de emergência e comunicar horários e contatos a todos, dar prioridade para a solução de casos de segurança, implantar programas de encriptação e assinaturas eletrônicas se possível, fornecer computadores exclusivamente para o trabalho, com os programas de segurança instalados A agência europeia também alertou para risco crescente de que mensagens sobre o coronavírus tenham programas maliciosos de furto de dados (phishing).
E-mails com anexos sobre a doença ou pedindo para atualizar senhas e outros dados são especialmente arriscados, e só devem ser acessados se a origem for segura e confirmada.
A agência recomenda não clicar em links nem abrir anexos sem confirmar antes por telefone ou pessoalmente que a requisição é válida e o procedimento é necessário.