Tripulantes que resgataram brasileiros podem sair da quarentena antes do previsto
Os tripulantes e demais pessoas que saíram do país nos aviões da Força Aérea Brasileira…
Os tripulantes e demais pessoas que saíram do país nos aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) e que estão em quarentena podem sair antes do previsto. A informação foi confirmada pelo secretário executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo, em coletiva de imprensa realizada na tarde desta segunda-feira (17), em Brasília.
[olho author=””]Vamos aguardar o resultado desses exames para anunciar se eles vão permanecer até o final ou se poderão sair antes da quarentena. Essa questão está sendo analisada pelo Ministério da Saúde junto com o Ministério da Defesa[/olho]
O secretário afirmou, entretanto, que essa possibilidade não se estende aos brasileiros que estavam em Wuhan e que foram resgatados. Para estes, o período de 18 dias deverá ser cumprido.
Novos exames
O grupo de 58 pessoas – dentre eles 34 repatriados – que vieram da China e estão na Base Aérea de Anápolis passaram, na manhã desta segunda-feira (17), pela coleta de amostras para serem submetidos a exames que verificam possível contaminação do novo coronavírus. De acordo com a Secretária de Estado de Saúde (SES), seis técnicos da pasta estiveram no local para a realização do serviço.
Flúvia Amorim, superintendente de Vigilância em Saúde, ressalta que todos os funcionários estavam utilizados um roupa especial e máscara descartável. Ela explica que foram coletados as secreções nasais e das gargantas dos repatriados. “Tudo foi feito pelo swab, que é um cotonete gigante. Esse material foi colocado dentro de um frasco lacrado”, pontua.
As amostras foram encaminhadas para um laboratório em Goiânia. No local, passarão por análise para saber se nessas secreções se há a presença do vírus. Flúvia enfatiza que o exame é de praxe para detectar a doença. A expectativa é de que os resultados saiam em três dias. “Ele é um exame bem específico. Nós ampliamos a amostra dele e, com isso, a gente sabe que, se for detectado o vírus, o risco de contaminação é alto, mas se não for constado, descarta-se totalmente a suspeita”, pontua.