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Twitter veta veiculação de propaganda eleitoral paga

Em nota, o Twitter disse que precisaria desenvolver novas ferramentas para que os políticos pudessem cumprir as exigências de transparência nos anúncios, conforme as exigências da legislação eleitoral brasileira

“A Lei do Estágio mudou a vida de muita gente! Você sabia que a autora da proposta foi a Manu? Confere nosso vídeo!”, escreveu Manuela D’Ávila (PCdoB). “Vamos pensar juntos o que esse país pode ser. #VamosSemMedo #PSOL2018 #BoulosESonia”, postou Guilherme Boulos (PSOL). “Henrique Meirelles, 2018. O Brasil do tamanho dos nossos sonhos”, publicou o ex-ministro da Fazenda.

As três mensagens patrocinadas foram publicadas ao longo da última semana e mostram ao menos três pré-candidatos à Presidência que já estão colocando em prática nas suas páginas oficiais uma das principais novidades da campanha de 2018: a publicidade paga nas redes sociais, sem regulamentação na Justiça Eleitoral.

Em linhas gerais, os candidatos, partidos e coligações estão liberados para patrocinar posts, seja no Facebook ou no Instagram, e ainda poderão pagar para impulsionar buscas em navegadores como o Google, Yahoo e também no YouTube. Nas redes sociais, porém, a novidade vai ficar restrita ao Facebook e ao Instagram.

Questionado pelo GLOBO sobre como funcionaria o procedimento em sua plataforma, o Twitter informou que não vai vender publicidade durante a campanha eleitoral.

Em nota, a empresa disse que “no Brasil, nossas políticas de anúncios não vão permitir a veiculação de propaganda eleitoral paga”. O Twitter disse que precisaria desenvolver novas ferramentas para que os políticos pudessem cumprir as exigências de transparência nos anúncios, conforme as exigências da legislação eleitoral brasileira.