Unidades deixam de atender covid e retomam serviço ambulatorial, em Anápolis
Após cerca de 7 meses prestando atendimento exclusivo à pacientes com Covid-19, as unidades básicas…
Após cerca de 7 meses prestando atendimento exclusivo à pacientes com Covid-19, as unidades básicas de saúde retomam, gradualmente, os serviços comuns a gestantes, idosos e pessoas com comorbidades, em Anápolis. Até o final de dezembro, duas unidades ainda continuarão servindo de referência contra o novo coronavírus, em caso de uma segunda onda de contágios na cidade. Município registrou diminuição de confirmações, óbitos e internações.
Ao todo, cinco unidades básicas passaram a atender apenas casos de Covid-19 desde o dia 18 de março, para atendimento, diagnóstico e monitoramento da doença. Além disso, foi aberta uma 6ª unidade (UBS Leblon, que passou a ser o local de internação dos casos graves.
Na terça-feira (3), a UBS da Vila União foi primeira unidade a retomar o atendimento normal. Local passou por desinfecção e funcionará das 7h às 17h. Agora, a população poderá ter atendimento ambulatorial, bem como coleta de material para exames no próprio prédio. Nos próximo dias será a vez do retorno das unidades do Recanto do Sol e São José, respectivamente.
De acordo com o diretor da unidade básica da Secretaria Municipal de Saúde de Anápolis (Semusa), Pedro Henrique Cardoso Jorge, a UBS do Leblon também já foi desativada, considerando a redução do número de pacientes internados. Segundo ele, na próxima sexta-feira (10), a unidade será inaugurada como atenção básica.
Já as unidades do Parque Iracema, que tem funcionamento 24h, e a do Bairro de Lourdes permanecem ativas para o tratamento exclusivo da Covid-19 até o final de dezembro. “Temos que lembrar que a pandemia ainda existe, apesar de uma diminuição considerável de casos. Por este motivo, vamos manter tais estruturas, pois não podemos descartar uma segunda onda de contágio. Temos de estar preparados”, comentou.
Atualmente, Anápolis possui 15.126 casos acumulados de coronavírus e 361 mortes causadas pela Covid. Segundo a Semusa, 14.409 estão curados, 263 em isolamento domiciliar e 43 internados. O risco de colapso na saúde, segundo a pasta, é baixo.
Importância
Pedro Henrique explica que as unidades básicas como espaços exclusivos para atendimento da Covid foram essenciais para o controle da doença na cidade. “Foi uma estratégia que tivemos para evitar a propagação da doença. Não poderíamos colocar pessoas com a doença e pacientes do grupo de risco no mesmo espaço”, disse.
Além disso, segundo ele, os locais serviram como ponto de apoio regional, “facilitando o atendimento da população”. “Tivemos equipes especializadas no tratamento da Covid-19. Os protocolos eram padronizados. Havia atendimento, diagnóstico e monitoramento à distância”.
De acordo com o diretor, agora as unidades precisam retomar as funções primárias. “Esse atendimento primário é muito importante. Precisamos voltar a fazer pré-natais, atender idosos, pessoas com diabetes e outras comorbidades”, salientou.