Urnas eletrônicas passam por checagem de rotina neste sábado (1º), em Goiânia

As urnas eletrônicas que serão usadas na votação deste domingo (2), estão passando por checagem de funcionamento, em Goiânia. O procedimento realizado um dia antes da eleição faz parte da rotina para que não haja problemas durante o evento.

Frederico Pires de Almeida é funcionário de uma empresa terceirizada de tecnologia que presta serviço para o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-GO), e há 10 anos trabalha nas eleições realizando esse processo de checagem dos aparelhos que serão usados na votação.

“O procedimento é bem rápido, as urnas estão lacradas. Quando chegamos ligamos os aparelhos para verificar se está tudo funcionando desde as teclas até as baterias e tomadas do colégio da zona eleitoral. Após conferir tudo, desligamos novamente a urna para que ela seja ligada somente pelos mesários no dia da eleição”, explicou.

Segundo Frederico, o tempo de checagem é de no máximo três minutos. No caso de detectar algum problema na urna e que não seja corrigível, é feita a troca por uma que esteja devidamente funcionando.

“Garantimos que é um processo totalmente seguro, não abrimos a urna, elas são lacradas e por isso não tem perigo de fraude”, reforça.

Já no dia da eleição, ele conta que todos aqueles responsáveis pela checagem ficam à disposição das zonas eleitorais para qual foram designados. Isso para que caso haja algum problema eles possam efetuar o reparo ou troca necessária sem comprometer o sistema de votação.

“Eu sou responsável por sete colégios, e a gente já faz a logística para que possamos estar por perto e prestar assistência em alguma necessidade”, esclareceu Frederico.

Teste de Integridade

Neste ano, 35 urnas serão auditadas no estado de Goiás. Ao todo, 27 urnas serão submetidas ao Teste de Integridade, em Goiânia, e outras 8 urnas, ao Teste de Autenticidade dos Sistemas Eleitorais, que acontece nas zonas eleitorais do estado. Dentre as 27 urnas submetidas ao teste, duas serão auditadas com a utilização de biometria de eleitores.

O teste simula uma votação normal e leva em consideração as circunstâncias que podem ocorrer durante o pleito. Sendo assim, segue o mesmo rito de uma seção eleitoral comum, como emissão da zerésima (documento que comprova não haver nenhum voto na urna antes da votação) e impressão do Boletim de Urna (BU), relatório impresso que contém a apuração dos votos armazenados no equipamento.

Na data do pleito, das 8h às 17h, na mesma hora em que ocorre a votação oficial, os números anotados em cédulas previamente preenchidas são digitados, um a um, nas urnas eletrônicas. Paralelamente, os votos em papel também são registrados em um sistema de apoio à votação, que funciona em um computador. Concluído o teste, às 17h, o resultado é apurado na urna eletrônica e confrontado com o obtido através da apuração manual.