Coronavírus
Uso de cloroquina não tem assinatura de responsáveis médicos
Novo protocolo da Saúde que libera o uso do remédio foi elaborado por outras secretarias
O novo protocolo do Ministério da Saúde para liberar o uso da cloroquina até mesmo em pacientes contaminados por Covid-19 com sintomas leves não é assinado por nenhum técnico ou médico colaborador. O texto divulgado tem apenas a informação de que trata de “orientações do Ministério da Saúde para tratamento medicamentoso precoce de pacientes com diagnóstico da Covid-19”.
O primeiro documento sobre tratamento da doença provocada pelo novo coronavírus foi divulgado pelo Ministério da Saúde em 6 de abril de 2020 e restringia o uso da cloroquina apenas para pacientes hospitalizados e em estágio grave da doença
O documento para o uso de cloroquina foi elaborado pela Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde – SCTIE. O texto registra ainda que participaram da edição o Departamento de Gestão e Incorporação de Tecnologias e Inovações em Saúde – DGITIS, a Coordenação-Geral de Gestão de Tecnologias em Saúde – CGGTS e a Coordenação de Gestão de Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas – CPCDT.
Documento de abril
O protocolo para o uso de cloroquina de abril tinha ainda uma lista de profissionais médicos que auxiliaram na sua elaboração. Entre eles estavam Ângela Maria Bagattini, do Hospital Sírio Libanês; Bruno de Melo Tavares, HAOC; Daniela Vianna Pachito, Hospital Sírio Libanês; Felipe Dal Pizzol – AMIB; Flávia Cordeiro de Medeiros- HAOC; Gabriela Vilela de Brito – HAOC; Hugo Urbano – AMIB; Jessica Yumi Matuoka – HAOC; Lays Pires Marra – HAOC; Maicon Falavigna – Hospital Moinhos de Vento; Patrícia do Carmo Silva Parreira – HAOC; Rachel Rier – Hospital Sírio Libanês; Suzana Margareth Ajeje Lobo – AMIB ; Verônica Colpani – Hospital Moinhos de Vento. O texto contou também c a”colaboração externa” da Associação de Medicina Intensiva Brasileira – AMIB; do Hospital Moinhos de Vento – HMV e do Hospital Sírio Libanês – HSL.