Brutalidade

Veja o que já se sabe caso do delegado morto enquanto dormia no DF, na sexta (6)

Delegado aposentado Luiz Ricardo e Silva foi morto a tiros por um jovem de 20 anos, que levou carro para organizar uma festa

Delegado aposentado Luiz Ricardo e Silva, morto com tiros na cabeça (Foto: Reprodução)

A Polícia Civil do Distrito Federal continua a investigar as circunstâncias do assassinato do delegado aposentado Luiz Ricardo e Silva, de 58 anos, que foi morto com três tiros na cabeça enquanto dormia na madrugada de quinta-feira (5) para sexta (6), no DF.

Já se sabe que o autor dos tiros é Kayky Bastos Ferreira, de 20 anos. Kayky é garçom no Gama, município do DF. Ele e Luiz haviam se conhecido há cerca de um mês. Na quinta à tarde, saíram para tomar um açaí com amigos em Taguatinga, com outros amigos, e depois dormiram na casa do delegado, na cidade-satélite de Vicente Pires. Essa casa funcionava como um espaço de lazer, já que Luiz morava com a mãe em Taguatinga.

O carro e cartões bancários de Luiz foram levados, e por isso o caso está sendo tratado como latrocínio – roubo seguido de morte. Ao Correio Braziliense, o delegado responsável pelo caso, Pablo Aguiar, descreveu Kayky como um ‘psicopata’.

Durante o interrogatório, Kayky confessou o crime, mas não apresentou uma motivação clara. A polícia constatou que o delegado estava dormindo no momento da execução. “Pela manhã, por volta das 7h, ele acordou, pegou a arma da vítima dentro da mochila e deu três tiros sem sequer ligar a luz do quarto”, explicou o delegado.

Kayky deixou a casa por volta das 7h50 no carro de Luiz, um Corolla cinza. Ele levou os cartões bancários e a arma da vítima. Segundo as investigações, o assassino circulou pelo Distrito Federal com o veículo, tinha cerca de 800 reais em espécie e efetuou mais de R$ 700 em compras com os cartões roubados antes de seguir para o trabalho na região do Gama.

Kayky contou aos policiais que estava organizando uma festa no seu local de trabalho e usou o carro da vítima para comprar bebidas e outros itens ao longo do dia. Ele alegou que, devido à correria, “não teve tempo para pensar no que havia feito”.