Vendas de produtos da esquerda crescem até 30% na reta final da eleição
"Meu maior público é feminino", revela Lílian Coelho
O período eleitoral é bom para alguns negócios, especialmente os segmentados. Alguns comerciantes se especializam nas vendas de produtos da esquerda e outros da direita. Há, ainda, aqueles que abraçam todas as ideologias, sem preconceitos.
A Adaptt Estamparia, de Lílian Coelho, 43, é focada em produtos da esquerda e as vendas ocorrem pela internet e até pela casa dela. A estudante de história conta que, nesta reta final das eleições, o aumento foi de 20% a 30% nas vendas. A média varia, mas é de cerca de 40 produtos mês.
Entre os itens estão canecas, camisetas, chinelos, ímãs de geladeira e mais. Tudo voltado para movimentos sociais, feminismo, causas indígenas, LGBTQIA+, etc. Os mais vendidos são as batas, mas também as máscaras de proteção facial.
“Criei a estamparia no fim de 2017 para 2018, quando recebi o acerto de um emprego que deixei. Em 2018, fizemos muitos produtos com a temática contra o Bolsonaro (PL). Camisas com os dizeres ‘Meu Voto é Feminista’, ‘Se fere minha existência, serei resistência’ e mais.”
Atualmente, ela conta que a procura é grande por produtos personalizados do ex-presidente Lula, do PT e também do PSOL. Em relação a este último, as próprias candidatas procuram a estamparia. “Meu maior público é feminino”, revela.
