MP-GO

Vereador de Rio Verde e mais 14 são denunciados por associação criminosa e peculato

O MP-GO pediu o afastamento de Elecir Casagrande e outros servidores da Câmara Municipal de Rio Verde

O Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO), por meio da promotora de Justiça Yasmin Crispim Baiocchi de Paula e Toledo, está denunciando o vereador de Rio Verde Elecir Casagrande Perpétuo Garcia e outras 14 pessoas por associação criminosa crimes e peculato.

São réus na denúncia os servidores da Câmara Municipal Diomar Queiroz Faria Paraguassu, Márcio Antônio Paraguassu de Oliveira, Rosimary Azevedo Rocha, Temístocles Cruvinel da Silva e Joyce de Oliveira Maia e os ex-servidores da Casa Débora Martins de Oliveira, Edson dos Reis Carlos, João Martins Cunha, José Inácio Vieira, Karla Araújo Silva, Leandro Sousa Prado, Luziano Silva Morais, Maria Helena Tavares e Ricardo Cista Rodrigues.

De acordo com a promotora, entre 2009 e 2010, os denunciados associaram-se para o fim específico de cometer crimes, desviando dinheiro público de que tinham a posse em razão do cargo em proveito próprio e alheio. Segundo o MP-GO, o desvio acontecia porque os servidores realizavam empréstimos consignados em seus nomes e repassavam esses valores, bem como parte de suas remunerações, ao vereador, sobretudo para financiamento de sua campanha eleitoral para deputado estadual.

Para desmontar o esquema, a promotora contou com o apoio do Centro de Inteligência do Ministério Público de Goiás, que analisou os dados colhidos e constatou os repasses de valores para a conta de Elecir, precedidos de crédito nas contas dos servidores decorrentes de empréstimos contraídos, entre outras informações constantes de seus pareceres. Atuou também na investigação que resultou na denúncia a promotora Renata Dantas de Morais e Macedo, da 4ª Promotoria de Justiça de Rio Verde.

Afastamento

Como medida cautelar, a promotora requereu a suspensão do exercício das funções públicas do vereador Elecir Casasgrande e de Diamar Queiroz, Marco Antônio, Rosimary Azevedo, Temístocles Cruvinel e Joyce de Oliveira que ainda figuram como servidores da Câmara.

Condenações

O Ministério Público pediu a condenação dos denunciados pelos crimes de associação criminosa e peculato, bem como o ressarcimento dos prejuízos causados pelas infrações e a perda definitiva dos cargos públicos dos denunciados.