Vereadora de Cuiabá deixa câmera ligada e faz ‘sarrada’ em sessão virtual; vídeo
Parlamentar levou um susto e saiu rapidamente de frente do computador; Câmara afirmou que não vai comentar o caso
A vereadora de Cuiabá Michelly Alencar (DEM) passou por uma situação inusitada durante uma sessão virtual na Câmara Municipal. Ela não percebeu que a câmera estava ligada e fez uma ‘sarrada’ na frente dos demais parlamentares. O caso aconteceu na última quinta-feira (15).
As imagens mostram que a vereadora faz um brincadeira com uma pessoa na sala. Depois de fazer o passo, ela senta em frente do computador para continuar acompanhando a sessão. Nesse momento, ela nota que a câmera está ligada e que os colegas viram a dança.
A vereadora fica assustada, levanta rapidamente e sai novamente da frente do computador. Os demais parlamentares continuaram a sessão e não comentaram sobre o ocorrido.
Vale lembrar que, desde março do ano passado, a Câmara Municipal da capital do Mato Grosso adotou o regime virtual como forma de prevenção ao novo coronavírus.
Por meio de nota, a parlamentar disse que exerce o papel com dedicação e profissionalismo e que fez uma brincadeira com a assessora. Leia a nota completa na íntegra.
A Câmara de Cuiabá disse que não vai comentar sobre o caso.
Leia a nota completa da vereadora Michelly Alencar (DEM)
“Vocês já devem ter visto por aí um vídeo circulando nas redes sociais em que eu faço uma “dancinha” em frente a câmara, quando estava acontecendo a sessão ordinária. Pois é… deixei a câmera do notebook ligada, fui ao banheiro e na volta brinquei com minha assessora sobre as novidades do Tik Tok. Mas não desrespeitei ninguém. Pelo contrário, exerço meu papel com muita dedicação e profissionalismo. Nunca faltei a uma sessão sequer, tenho produção legislativa, estou nas ruas fazendo fiscalização e defendendo o direito do cidadão cuiabano. E vejam só, me preparo para as sessões, vou para o gabinete, não faço de qualquer lugar ou de qualquer jeito só porque é de forma online. Tenho me esforçado para manter o ambiente de trabalho leve, pois eu e minha equipe trabalhamos com assuntos pesados, vamos para a linha de frente, entramos em hospitais com pacientes de Covid-19, atendemos denúncias. Somos seres humanos e também temos nossos momentos de descontração. É assim que conseguimos lidar. E eu pergunto a vocês: se fosse um homem que tivesse feito isso, teria dado essa repercussão? Eu sinto na pele todos os dias o preconceito por ser mulher, parece que temos que trabalhar o triplo para provar nosso valor. E em situações como essa o fardo fica mais pesado. Ademais, contem comigo sempre aqui na Câmara para trabalhar pelo povo cuiabano, com alegria e disposição.”