Política

Vereadores se comprometem a ajudar na fiscalização do comércio em Aparecida

Em primeira sessão após suspensão de atividades, parlamentares também lamentaram estado crítico da pandemia em Goiás

Após sete dias com trabalhos suspensos, Câmara Municipal de Aparecida de Goiânia, vereadores se comprometem a ajudar na fiscalização da portaria que estabelece o fechamento de atividades não essenciais em Aparecida de Goiânia.

Durante a sessão desta terça-feira (9), o vereador Sandro Oliveira se comprometeu a fazer parte de uma comitiva de vereadores, composta por ele, José Filho, Getúlio, Élio Bom Sucesso e Hans Miller que vai ajudar a fiscalizar se os comércios de suas regiões estão cumprindo a portaria que estabelece a proibição de atividades não essenciais no município.

Sandro ainda afirmou que o fechamento das atividades comerciais causa vários problemas. O parlamentar se solidarizou com a situação dos comerciantes, mas disse que entende a importância das medidas tomadas pelo Prefeito Gustavo Mendanha. “Não tinha mais o que ser feito”, enfatizou Sandro.

O parlamentar propôs a união de esforços entre os pares para buscar algum tipo de ajuda aos comerciantes que não estão podendo trabalhar. Sandro ainda criticou as empresas a falta de frota de veículos das empresas que prestam o serviço de transporte coletivo no município, “Deixam vários ônibus parados em suas garagens”, lamentou.

Estado Crítico

No primeiro dia de retorno às atividades da casa de leis do município, vereadores também lamentaram cenário aterrador causado pela transmissão da Covid-19 no estado. Durante a sessão, o vereador Hans Miller destacou a grave situação pandêmica enfrentada no estado de Goiás.

O parlamentar relatou que atualmente há 485 pessoas na fila, à espera de leitos de internação. Em seu discurso, ele pediu a colaboração aos pares para cobrar medidas do Governo que desafogue o sistema público de saúde.

O vereador Gilsão Meu Povo também lamentou o nível crítico que a pandemia atingiu no estado, mas alertou que poderá haver uma crise alimentícia em causada pelo gargalo na produção dos pequenos agricultores e feirantes em Goiás. “Fui feirante e sei na pele o estrago que uma ou duas semanas, fechado pode causar”, relatou o vereador.