Vandalismo

Vídeo mostra homem depredando cemitério em Pilar de Goiás

Um vídeo registrado em Pilar de Goiás mostra um homem transtornado cometendo atos de vandalismo…

Um vídeo registrado em Pilar de Goiás mostra um homem transtornado cometendo atos de vandalismo no cemitério do município. Enquanto diz frases aparentemente sem nenhum nexo, ele arranca crucifixos e os arremessa ao chão.

O vídeo foi gravado às escondidas e sua autoria é anônima. Supostamente as imagens foram gravadas na madrugada da última sexta-feira (17/6) e logo passaram a ser compartilhadas nas redes sociais.

O sargento Araújo, da Polícia Militar do município, afirmou que a corporação teve acesso às imagens, mas que nenhuma providência foi tomada a respeito, já que a situação foi resolvida entre os envolvidos: as famílias das pessoas que tiveram suas sepulturas violadas e também a família do rapaz que cometeu os atos de vandalismo, que tem transtornos mentais.

“Aqui é uma cidade de 1.200 habitantes. Todo mundo é amigo”, diz o sargento. Segundo ele, o pai do homem se prontificou a pagar pelos crucifixos danificados, mas os responsáveis pelas sepulturas, tendo conhecimento dos problemas do rapaz, decidiram pagar eles mesmos pelos novos ornamentos, que já foram colocados.

O sargento faz questão de ressaltar que, ao contrário do que aparenta em um primeiro momento, o homem não causou grandes destruições no cemitério. “O que o vídeo mostra não condiz exatamente com a verdade. Tem aqueles destroços porque estavam fazendo reformas”, explica.

O secretário de Administração do município, Luiz Fernando de Freitas, respalda as afirmações do sargento. “Como não houve maiores danos, não precisamos tomar nenhuma providência. As próprias famílias conversaram e resolveram”, afirmou.

Ele também salienta que o histórico do homem é conhecido por todos no município. “Ele sempre tem essas crises. Às vezes a família interna, passa alguns dias ele volta bem, depois fica ruim de novo e acaba internado novamente”, relata.

De acordo com o secretário, poucos dias depois do episódio da depredação no cemitério ele foi internado mais uma vez, em Goiânia, onde permanece desde então.