Rio de Janeiro

Vídeo mostra sequestrador sendo atingido por atirador de elite na Ponte Rio-Niterói

O sequestro a um ônibus da viação Galo Branco chegou ao fim por volta das…

O sequestro a um ônibus da viação Galo Branco chegou ao fim por volta das 9h desta terça-feira. O homem foi atingido por um atirador de elite da PM em um momento em que deixou o veículo da linha 2520 (Alcântara x Estácio). Ele mantinha 37 pessoas reféns com um arma de brinquedo, uma faca, uma arma de choque, além de gasolina. Nenhuma vítima ficou ferida.

Imagens da Record TV mostram o momento em que o sequestrador foi atingido pelos disparos, do lado de fora do ônibus. Ele jogou um casaco em direção aos policiais, quando foi baleado e caiu ao chão. De acordo com o porta-voz da PM, o coronel Mauro Fliess, ele morreu.

“Essa é a polícia que queremos ver. Foi necessário o disparado do sniper para neutralizar o marginal e salvar as pessoas do ônibus. Ele está em obito no local”, afirmou Fliess.

O criminoso chegou a sair algumas vezes de dentro do veículo. Ele usava calça preta, blusa branca, um boné e um lenço também preto que escondia parte do rosto. Segundo a porta-voz da PRF, além de uma arma de brinquedo, ele também portava uma faca, uma arma de choque e um galão com gasolina.

De acordo com a porta-voz da PRF, Sheila Sena, o homem, que se identificou como PM, ameaçou jogar gasolina no ônibus. Policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) foram ao local e iniciaram negociação com o sequestrador. Quatro mulheres e dois homens foram liberados antes do fim do sequestro. Uma das reféns passou mal ao ser liberada por volta de 8h15.

O governador Wilson Witzel publicou uma mensagem no Twitter às 8h42 sobre o caso. “Estou acompanhando desde cedo, com atenção, o sequestro do ônibus na Ponte Rio-Niterói. Estou em contato direto com o comando da Polícia Militar, que trabalha para encerrar o caso da melhor maneira possível. A prioridade absoluta é a proteção dos reféns”, escreveu ele.

A Viação Galo Branco informou que soube do sequestro por outro motorista, que seguia atrás do ônibus onde estão os reféns. Ele ligou para a empresa avisando que viu quando o homem armado rendeu seu colega de profissão.