Protesto

Volta às aulas da rede estadual começa com paralisações em todo o estado

Há registros de escolas paradas nas cidades de Goiânia, Luziânia, Valparaíso e São Luís do Norte. Os manifestantes cobram o pagamento do salário do mês de dezembro de 2018

O início das aulas deste ano na rede estadual de Educação começou com paralisações em todo o Estado. Segundo informações do grupo Mobiliza Goiás, há registros de escolas paradas na manhã desta segunda-feira (21)  nas cidades de Goiânia, nas cidades de Goiânia, Luziânia, Valparaíso e São Luís do Norte. Os manifestantes cobram o pagamento do salário do mês de dezembro de 2018.

A manifestação é realizada sem a participação do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Goiás (Sintego), que fará, junto com o Fórum em Defesa dos Servidores Públicos do Estado de Goiás, uma assembleia geral e unificada de todas as categorias na tarde desta segunda-feira (21), às 16h30, em frente ao Palácio Pedro Ludovico, em Goiânia. Na ocasião, será definida se haverá ou não greve no Estado.

A assessoria de imprensa da Secretaria de Educação, Cultura e Esporte do Estado de Goiás (Seduce) informou que as aulas iniciaram normalmente e que nenhuma paralisação foi registrada até o momento.

 

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Atraso no salário

Para evitar uma possível greve, o governador Ronaldo Caiado (DEM) apresentou na tarde deste domingo (20) o calendário de pagamento da folha salarial dos servidores públicos referente ao mês de janeiro. Hoje serão pagos 70% da folha de servidores que recebem até 6 mil. Na terça-feira (22), os 30% restantes com salário de até R$ 6 mil serão depositados. Na quarta-feira (23), servidores que recebem de R$ 6 a 7 mil serão pagos. No dia 29, os que recebem entre R$ 7 e 11 mil. E os funcionários que ganham acima de R$ 11 mil, receberão no dia 31 de janeiro.

Já o salário referente ao mês de dezembro, que é o que está em atraso e que está sendo cobrado pelos servidores, devem começar a ser  pagos apenas em março. O governo justifica que recebeu uma “herança maldita” da gestão anterior e que, além de não ter dinheiro em caixa, a folha de pagamento não foi empenhada, o que impediria legalmente a quitação do débito.