Wilder critica pesquisas que o colocavam em 3º lugar: “isso não pode ser feito”
Senador eleito reclama de institutos que divulgaram levantamentos divergentes do resultado final
Em sua primeira entrevista depois de eleito senador, Wilder Morais (PL) criticou pesquisas de intenção de voto que, a poucas horas do início da eleição, apontavam-no em terceiro lugar, atrás de Marconi Perillo (PSDB) e Delegado Waldir (UB).
“Esse é um problema que teremos que discutir daqui a pouco, quando a gente chegar ao Senado. Isso aconteceu com o Vanderlan e aconteceu comigo. Nas nossas pesquisas internas, a gente sempre aparecia acima. Isso não pode ser feito. A cada vez que alguém faz uma pesquisa assim, isso atrapalha as pessoas. Quem acertou mais próximo foi o Mais Goiás. O resto foi muito distante”, afirmou o senador eleito.
Wilder diz que vai elaborar projetos de lei que impeçam divergências como a que aconteceu nesta eleição, entre os estudos realizados pelos principais institutos e o resultado das urnas. “Precisamos fazer com que as pesquisas sejam mais sérias. Não podemos permitir o que acontece agora. Como que pode, o jornal O Popular hoje me colocava em terceiro lugar. Aí eu termino em primeiro. O candidato que estava em primeiro terminou em segundo. Você não pode fazer isso. Se os meios de comunicação querem fazer pesquisa, que contratem dois ou três institutos. Não pode ser um só e dizer que aquilo é o certo. Isso é muito ruim e, mais uma vez, desmoraliza as pesquisas de Goiás e do Brasil. Fizeram isso com Vanderlan [na eleição de 2020, para prefeito de Goiânia] e tentaram fazer isso comigo”.
Wilder e Bolsonaro
Acompanhado do senador Vanderlan Cardoso (PSD) e da esposa, Wilder afirmou que sua vitória se deve principalmente ao apoio que recebeu do presidente Jair Bolsonaro (PL), que agora disputa o segundo turno da eleição presidencial com Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“Vamos trabalhar mais ainda. O presidente é quem nos trouxe aqui. Eu fui eleito por ter sido o senador escolhido por ele aqui. Nós vamos trabalhar dia e noite, trabalhar mais ainda, para reeleger o presidente. O Brasil precisa dele”, completou.