14% dos entrevistados

17,3 milhões de brasileiros devem ir às compras de Natal na última hora, diz pesquisa

Para 47% dos entrevistados, a expectativa por promoções é a principal justificativa para comprar na última hora

17,3 milhões de brasileiros devem ir às compras de Natal na última hora, diz pesquisa (Foto ilustrativa: Reprodução - Agência Brasil)

Um levantamento realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) revela que 17,3 milhões de brasileiros pretendem comprar os presentes de Natal na última hora. Número corresponde a 14% dos consumidores que têm a intenção de presentear alguém neste fim de ano.

O estudo contou com o apoio do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da OfferWise. Os resultados mostram que para 47% dos entrevistados, a expectativa por promoções é a principal justificativa para comprar na última hora.

Outros 27% disseram que estão esperando o pagamento da 2ª parcela do 13º salário e 15% alegam a falta de tempo.

Na avaliação do presidente da CNDL, José César da Costa, deixar para comprar os presentes natalinos em cima da hora acaba fazendo com que o consumidor não tenha tempo para se ater a detalhes importantes, como pesquisar preços de diferentes marcas ou lojas. Em sua avaliação, ele também considera que essas pessoas “certamente não encontrarão a mesma quantidade de produtos se tivesse comprado com mais antecedência”.

Em Goiânia, por exemplo, uma pesquisa do Procon identificou oscilação de até 362,88% nos preços dos presentes de Natal. Os cremes hidratantes registram a maior alta, com 362,88%, podendo ser encontrados de R$ 8,62 a R$ 39,90. 

“A pressa é inimiga do planejamento financeiro. Na correria para garantir todos os itens da lista e não deixar ninguém sem presente, muitas pessoas acabam recorrendo ao parcelamento de forma impensada ou compram o produto na primeira loja que visitam. O recomendado é preparar uma lista de todos os presenteados, estipular o quanto se pode gastar e sair de casa com o dinheiro contado. Isso ajuda a evitar que o consumidor gaste além do valor previsto”, afirma José César.