Material genético ajuda polícia a identificar suspeito de praticar seis estupros
Fábio Dias da Silva, que já tem condenações por roubo, e extorsão, foi localizado e preso por força tarefa montada para apurar crimes em série praticados contra mulheres em Goiânia e Senador Canedo
Um homem de 40 anos, que já tem condenações por roubo, e extorsão, foi preso pela Polícia Civil acusado de estuprar pelo menos sete mulheres em Goiânia, e em Senador Canedo. Material genético colhido no corpo das vítimas confirmaram que Fábio Dias da Silva foi o autor de pelo menos seis crimes de violência sexual, ocorridos entre 2016 e 2019.
Semelhanças no registro de sete crimes de roubo seguido de estupro em Senador Canedo, e em Goiânia, fizeram com que a Polícia Civil montasse uma força tarefa para identificar o autor. Preso temporariamente no final da semana passada em Senador Canedo, Fábio Dias teve seu material genético coletado, ocasião em que a perícia conseguiu confirmar a participação dele em seis estupros.
De acordo com as investigações, os crimes aconteciam sempre no início da manhã, sendo que o maníaco às vezes estava de moto, outras de carro. Em um dos casos, uma mulher que estava de moto foi atropelada de forma proposital, e depois acabou sendo roubada, e estuprada por Fábio Dias.
“Trata-se de uma pessoa extremamente violenta, que já tem condenações por crimes graves, já esteve preso, e agora, com essa coleta de material genético dele, e das vítimas, temos 100% de certeza que o Fábio Dias estuprou pelo menos seis mulheres, uma em Senador Canedo, e cinco em Goiânia”, descreveu o delegado Matheus Noleto, titular da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM) de Senador Canedo.
Além dos seis casos, Fábio Dias, segundo Matheus Noleto já foi reconhecido por uma sétima vítima de estupro. A Polícia Civil, porém, suspeita que ele tenha feito várias outras vítimas, fato que fez com que o delegado de Senador Canedo, e a titular da DEAM de Goiânia, delegada Paula Meotti, decidissem divulgar o nome, idade, e a imagem dele à imprensa.
A reportagem do Mais Goiás não conseguiu contato com a defesa do acusado. O espaço, porém, está aberto caso queiram se pronunciar.