30% dos detentos do presídio de Rio Verde estão com Covid-19
Uma testagem realizada na Casa de Prisão Provisória (CPP) de Rio Verde, iniciada no último…
Uma testagem realizada na Casa de Prisão Provisória (CPP) de Rio Verde, iniciada no último dia 27 de julho e terminada na última quarta-feira (12), mostrou que 30% dos detentos estão infectados com coronavírus. De acordo com o coordenador do Centro de Operações de Emergência em Saúde (Coes), Wellington Carrijo, 550 presos foram testados e 188 estão com Covid-19.
Segundo ele, os testes realizados são do tipo RT-PCR – tido como padrão ouro e que detecta o RNA do vírus SARS-CoV-2. Os detentos que foram positivados foram separados dos demais apenados e devem ficar em isolamento até o próximo sábado (15). “Apesar disso, mais de 90% já estão curados. Conseguimos bloquear a cascata de transmissibilidade. Atualmente, não tem caso positivo, nem detentos internados e nenhum óbito confirmado”, afirma.
Wellington destaca que, agora, a unidade prisional conta com o médico responsável por acompanhar os casos. Caso o detento ou servidor penitenciário apresente sintoma gripal, ele será submetido ao teste. O coordenador diz que três servidores foram positivados com a doença e passam bem.
Por meio de nota, a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP) informa que 678 presos tiveram confirmação da Covid-19 nos presídios goianos. Destes, 335 foram curados da doença. Os demais seguem em isolamento “para o tratamento necessário que a saúde de cada um requer”.
A nota ressalta que todo apenado que apresenta algum sintoma é submetido ao teste. Caso ele dê negativo e dependendo do estado de saúde, o detento volta para o convívio dos demais presos. Agora, se o resultado for positivo, o preso é mantido em isolamento por todo período de quarentena e é observado pela equipe de saúde da unidade. Se apresentar algum agravamento do caso, ele é encaminhado para um tratamento em um hospital. Com isso, a DGAP afirma que “o monitoramento pela direção da unidade e Comitê, independente de casos positivos ou negativos, tem sido ininterrupto sobre toda a população carcerária do Estado […]” Leia a nota completa na íntegra
[olho author=”Comunicação Setorial DGAP”]
Nota retorno
Assunto: testagem de custodiados-Verificação de sintomas
O Comitê de Gerenciamento de Crise da DGAP no Enfrentamento da Covid-19 no Sistema Penitenciário de Goiás informa que, de acordo com o último relatório diário sobre a doença , divulgado pela instituição em suas redes sociais, – às 18 horas da última quarta-feira, 12/08,- foram registrados 678 casos de coronavírus no sistema prisional em todo o Estado. Desse quantitativo, 335 presos estão curados da doença e os demais em isolamento para o tratamento necessário que a saúde de cada um requer.
O comitê esclarece que todo preso sintomático nas unidades prisionais do Estado é separado dos demais e passa pelo teste da doença, de imediato à verificação de sinais da suspeita. Se o resultado do teste der NEGATIVO, dependendo do quadro de saúde, sendo liberado pela equipe de saúde, ele retorna ao convívio com os demais.
Se o resultado do teste der POSITIVO , o preso é mantido isolado durante todo o período de quarentena, sendo permanente observado pela equipe de saúde da unidade prisional e, se nesse período tiver algum agravamento do quadro, ele é encaminhado para tratamento em hospital, de imediato. Dessa maneira, o monitoramento pela direção da unidade e Comitê, independente de casos positivos ou negativos, tem sido ininterrupto sobre toda a população carcerária do Estado nos 104 estabelecimentos penais administrados pela Diretoria-geral de Administração Penitenciária em contato direto com autoridades de saúde e cumprimento de protocolos de prevenção e controle adotados pela instituição, em consonância com as determinações do Governo de Goiás e Secretaria de Segurança Pública do Estado.
O Comitê acrescenta que, diariamente, estão sendo realizadas no sistema prisional goiano, inúmeras medidas de prevenção e combate a COVID-19. Sobre os números da doença entre a população carcerária e servidores, desde os primeiros números contabilizados, diariamente, a divulgação está disponível para o acompanhamento público e, nesse sentido, seguem os endereços de dois canais institucionais para a pesquisa dos números que esse veículo de comunicação deseja fazer : instragram: @dgapgoias e site: www.dgap.go.gov.br
Segue abaixo a relação das ações da DGAP no enfrentamento da pandemia no sistema penitenciário goiano:
1. A criação de um Comitê de Gerenciamento da Crise sobre coronavírus no sistema prisional, logo no início da pandemia em Goiás, o que refletiu na rapidez de ações enérgicas preventivas e proativas eficientes para o controle da doença. O comitê se reúne constantemente para avaliações e tomada de novas decisões conforme o quadro da doença afim de garantir soluções rápidas e análise constante da realidade da doença no sistema;
2. A suspensão das visitas ( em marco, logo no início da doença em Goiás), de atendimentos presenciais de advogados, de atividades de trabalho e assistenciais de trabalho e religiosas. Neste caso, para o cumprimento da adequada assistência jurídica, foram instalados interfones em unidades prisionais para facilitar o contato entre advogado e cliente, em parceria com a OAB-GO, além de mecanismos de videoconferências entre juízes e presos para continuidade dos processos;
3. A utilização da Casa do Albergado e da Colônia Agroindustrial do Regime Semiaberto como “unidades de triagem” para os presos que ingressarão no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia; Nesta ação, todo preso encaminhado pelas Polícias Civil ou Militar só ingressam nas unidades que compõem o Complexo Prisional de Aparecida de Goiás, após passarem por um período de quarentena em um desses dois estabelecimentos penais.
4. A aquisição, com recursos próprios e parcerias, de EPIs para servidores; além de produtos destinados a higiene pessoal e desinfecção de ambientes prisionais. Além disso, a produção de máscaras em unidades prisionais com utilização de mão de obra carcerária. Sobre EPIs, a DGAP iniciou novas instruções de processos para novas aquisições;
5. A distribuição de máscaras aos custodiados que laboram nas unidades prisionais ou que tenham que deixar a Unidade por algum motivo;
6. Todas as Unidades do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, receberam remessa de medicações para extermínio de parasitas prejudiciais à saúde. As nove regionais receberam também produtos para desinfecção de ambientes;
7. A realização de adaptações da Colônia Agrícola do Regime Semiaberto, o que propiciou a uma unidade básica de saúde para aprimorar a triagem de presos que serão inseridos no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia.
8. A promoção de palestras a respeito dos procedimentos de prevenção e combate ao Coronavírus e treinamentos sobre a utilização dos Equipamentos de Proteção Individual- EPI a servidores. Além disso, vídeos e cards e áudios produzidos pela instituição compõem a campanha educativa para servidores publicada em redes sociais e site do órgão;
9. A aquisição de pulverizadores e insumos (desinfetante a base de quaternário de amônio) com os quais foi realizada a desinfecção das Unidades Prisionais do Estado (carceragens áreas administrativas, e embalagens dos produtos levados por familiares aos presos) e demais departamentos que integram a DGAP;
10. A desinfecção de viaturas vem sendo realizada sempre que conduz preso com alguma suspeita de contaminação;
11. Testagem de todos os servidores e de presos sintomáticos de todo o Estado (planejamento em execução);
12. Divulgação de boletim diário sobre a atualização do quadro da doença no sistema prisional entre servidores e presos, nas redes sociais e site da DGAP;
13. Conclusão da entrega de dois termômetros infravermelhos por unidade prisional do Estado para a medição de temperatura corporal de servidores e presos dos 104 estabelecimentos penais da DGAP entre outras ações;
Goiânia, 13 de agosto de 2020
Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP)
Comunicação Setorial
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