35% das UTIs exclusivas para tratamento da Covid19 serão fechadas, em Goiás
Hospitais de campanha para atendimento exclusivo da Covid irá tratar outras doenças. Atualmente o Estado conta com 401 vagas disponíveis na rede pública, em janeiro totalizavam 641
Cerca de 35% dos leitos das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) direcionadas para tratamento exclusivo da Covid 19 serão convertidas para atender pacientes em tratamento de outras doenças, no estado de Goiás. O projeto já foi anunciado e se iniciará através da transformação do Hospital de Campanha de Goiânia (Hcamp) em Hospital da Criança e do hospital de campanha de Uruaçu.
Segundo Ismael Alexandrino, secretário de Saúde de Goiás, O Hcamp da capital deve passar por modificações até dezembro. Atualmente, o hospital pertence ao Instituto de Assistência dos Servidores Públicos de Goiás (Ipasgo), mas a Secretaria de Saúde já trata da aquisição do local. O projeto visa deixar o Hospital Materno-Infantil com as especialidades de ginecologia e obstetrícia, enquanto o Hospital da criança atende as demais especialidades.
Em 2021
Em janeiro, existiam 641 vagas disponíveis para o tratamento da Covid na rede pública, hoje são 401, 100 desses leitos se encontram no Hcamp de Goiânia. Em fevereiro, durante o período de maior contaminação, a taxa de ocupação dos leitos chegou a 100%. Na tarde dessa segunda-feira (8), 13% dos leitos estavam ocupados. Desde sua inauguração, atendeu mais de 7 mil pacientes, 1.795 foram a óbito.
Até o final do mês de novembro, O Hospital de Enfrentamento á Covid 19 do Centro-Norte Goiano (HCN), localizado em Uruaçu, interior do Estado, passara a se chamar Hospital do Centro-Norte Goiano e assumirá a responsabilidade no atendimento regional com pronto-socorro, maternidade e oncologia.
Outros seis hospitais de campanha, localizados em Formosa, Luziânia, Jataí, Itumbiara, São Luís dos Montes Belos e Goiânia também passaram por modificações. “A demanda para leitos exclusivos para Covid 19 tem sido pouca. A tendência, até agora, é manter apenas o de Luziânia exclusivo para Covid. Os outros devem atender outras doenças e cirurgias eletivas, que não são urgentes” afirma Alexandrino.