40% dos inadimplentes pretendem usar o Saque Emergencial do FGTS para limpar o nome
Em Goiás, estima-se que existem mais de 2,1 milhões de ofertas disponíveis no Serasa Limpa Nome por até mil reais
Um levantamento do Instituto Opinion Box em parceria com a Serasa revelou que 40% dos inadimplentes brasileiros pretendem usar o saque emergencial do FGTS para limpar o nome. Isso porque, a partir desta quarta-feira (20) a Caixa Econômica Federal começará a pagar o novo saque do FGTS 2022 no valor de até R$ 1 mil reais.
No estado de Goiás, estima-se que existem mais de 2,1 milhões de ofertas disponíveis no Serasa Limpa Nome por até mil reais. Destas, mais de 1,8 milhões de ofertas podem ser quitadas por até R$ 500 e mais de 763 mil pelo valor de até R$ 100.
Para verificar as ofertas disponíveis em seu CPF, o consumidor não precisa estar negativado. Basta acessar os canais digitais da Serasa para consultar as oportunidades de renegociação com descontos especiais e opções de parcelamento. (https://www.serasa.com.br/limpa-nome-online/)
O pagamento começa no dia 20 de abril e vai até 15 de junho, de acordo com o mês de nascimento do trabalhador. Os primeiros a receber serão os nascidos em janeiro, a partir de 20 de abril. A retirada será possível até o dia 15 de dezembro.
O governo federal divulgou o seguinte calendário, dividido por mês de nascimento:
Outros dados sobre a intenção de uso do FGTS
De acordo com o levantamento, 26% dos entrevistados pretendem utilizar o dinheiro liberado para pagar dívidas de cartão de crédito e colocar as contas básicas, como água, luz e gás, em dia.
Pelo menos 12% dos entrevistados afirmam que vão pagar dívidas contraídas em bancos e 8% pretendem quitar débitos feitos com familiares ou amigos. Apenas 13% afirmam que vão usar o FGTS para fazer compras em supermercados e 12% estão fazendo planos de investir a quantia a ser sacada na Caixa.
O levantamento foi realizado durante entre os dias 12 e 14 de abril e ouviu mais de 1.679 usuários da Serasa. Desses, apenas 32% disseram ter saldo disponível no FGTS e 33% afirmaram não ter saldo na conta.