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51 prefeituras já montaram gabinetes de crise para combate a dengue, diz secretário de Saúde

Caiado recomendou que todos os municípios goianos pudessem instituir seus gabinetes

Diante do cenário emergencial que começa a ser desenhado em Goiás, prefeitos de 51 municípios do interior goiano já criaram seus gabinetes de crise para combater a dengue. O número foi destacado ao portal Mais Goiás pelo secretário de Saúde, Rasível dos Reis, durante a apresentação de um painel que vai monitorar casos da doença no Estado. 

A iniciativa de adesão voluntária pelas prefeituras permite o monitoramento dos números da doença e das ações de vigilância, combate ao vetor, assistência e regulação, com ampliação do compartilhamento de informações entre Estado e municípios, 24 horas por dia. A medida foi recomendada na última sexta-feira (26) pelo governador Ronaldo Caiado (União Brasil) em uma reunião com os gestores. 

Embora a recomendação seja para todos os 246 municípios goianos, há uma determinação para que, pelo menos, 124 iniciem o trabalho imediatamente diante da gravidade local. “Os prefeitos estão se mobilizando. São 51 gabinetes de crise que foram criados da semana passada para cá. Quero conclamar todos os prefeitos, secretários de saúde, diretores de UPA, para alimentar e estruturar esses gabinetes de crise para que possamos ajudar a fazer a gestão da crise”, pontuou.

Rasível reforçou a importância da montagem dos gabinetes pelos gestores nos municípios goianos. “A primeira coisa que fizemos foi criar o gabinete aqui na SES-GO. Já capacitamos 91 municípios para as montagens desses gabinetes nas UPAs e Hospitais. Capacitamos todos os hospitais estaduais para montagem desses gabinetes”, salientou.

Ele destacou que, na reunião realizada uma semana atrás entre Caiado e secretários de saúde, disponibilizou sua equipe para os gestores tirarem todas as dúvidas relacionadas a montagem dos gabinetes. “Fizemos apresentação para adotar as estratégias. Além de receber todos os dados notificados, também verificamos qual a demanda de atendimento por dengue, além de saber o contexto das internações e taxas de conversões de atendimentos nas UPAs e Hospitais”, pontuou.

De acordo com Rasível, um gabinete de crise deve ter todas as ferramentas para atendimento inicial a um cidadão com suspeita da doença. “As equipes estão completas? O atendimento primário também está sendo feito? Como o município está em relação aos insumos? Tudo que é necessário para que eles possam solicitar de gabinete de crise para gabinete de crise e assim possamos dar todo o suporte necessário.”

De acordo com o governo, o objetivo é evitar que os pacientes cheguem ao óbito. “Toda morte por dengue é evitável e não queremos que avance a esse quadro”, salientou.