ODETE

Abelha passa mal e recebe tratamento veterinário em Goiânia; vídeo

A abelha ‘Odete’ foi resgatada por uma família que decidiu procurar tratamento até ela ser devolvida à natureza

Abelha 'Odete' recebendo tratamento veterinário, em Goiânia

A abelha ‘Odete’ passou mal e está fazendo um tratamento com o médico veterinário Thiago Augusto Lourenço, em Goiânia. Por se tratar de um procedimento nada comum, várias pessoas na internet se surpreenderam com o vídeo postado pelo especialista onde ele mostra o passo a passo dos cuidados com a espécie.

Odete é da espécie mamangava, também conhecidas como abelhas carpinteiras. Elas pertencem a um grupo de grande porte e podem ser encontradas em várias partes do mundo. São extremamente benéficas para a agricultura e a biodiversidade.

Segundo o veterinário, algumas são as possibilidades de a abelha estar tão mal, entre elas: estar idosa e no fim da vida, estar intoxicada devido algum pesticida lançado no meio ambiente, pode estar subnutrida e fraca ou a própria mudança de clima.

“É bem complexo e difícil, não é algo rotineiro, mas procuramos fazer o melhor para todos os pacientes independente da espécie. O caso é bem grave, mas ela sobreviveu à primeira noite e segue internada. O mais importante que vejo nesse caso é a sensibilidade da tutora que pagou por uma consulta e internação entendendo a importância dos insetos na nossa sobrevivência”, explicou Thiago.

Resgate

Sarah Borges, conta que o pai dela que encontrou a abelha no dia 9 de junho com uma das asas machucadas e ficou cuidando em casa. Porém, a família percebeu que ela não melhorava e resolveu buscar um especialista.

“Aqui em casa já cuidamos de beija-flor, meu pai já teve uma aranha e uma caixa de marimbondos que não atacavam ninguém. Estamos acostumados. A ‘Odete’ meu pai que a viu no quintal. Ela estava bem mole, ele a colocou em cima de um pé de manjericão para livrar das presas”, disse a tutora.

Sarah contou ainda que a família teve a ideia de buscar alguém para ajudar na recuperação, já que Odete não melhorava. No início, ela também ficou com medo de ser ferroada, mas logo a abelha se acostumou com a família.

“No início da semana, meu pai percebeu que ela estava ‘amoadinha’, agarrava nossos dedos e não se alimentava. Mandei mensagem para a clínica, e o Dr. Thiago se prontificou a atendê-la. Só torço para ela não sofrer”, finalizou Sarah.