Roubo de carga

Ação conjunta das polícias Civil e Militar recupera carga avaliada em R$ 1,3 mi

Após intensa perseguição que contou até mesmo com o apoio do helicóptero da PM, um suspeito morreu, e outros dois acabaram presos

Em ação conjunta, policiais militares e civis recuperaram uma carga de defensivo agrícola roubada, avaliada em R$ 1,3 milhão. Após intensa perseguição e confronto, um suspeito morreu, e outros dois acabaram presos.

No final da semana passada, equipes da Delegacia Estadual de Repressão aos Furtos e Roubos de Cargas (Decar) identificaram, após seis meses de investigações, uma quadrilha que atua no roubo de cargas em Goiás, São Paulo, e no Triângulo Mineiro.

Diante da informação de que a quadrilha agiria em Goiás esta semana, os agentes da Decar, e policiais militares de unidades especializadas, como Grupo de Radiopatrulha Aérea (Graer), e Comando de Operações de Divisas (COD), reforçaram o patrulhamento nas rodovias. Na segunda-feira (26) as equipes flagraram o exato momento em que quatro criminosos roubaram a carga na BR-153, perto da cidade de São Luiz do Norte.

Após perseguição e troca de tiros, três suspeitos que estavam em dois carros fugiram. O quarto, que mantinha o motorista da carreta como refém, acabou preso. Com informações repassadas pelo assaltante que foi autuado, as equipes mantiveram o cerco na região, e, na tarde de quarta-feira (27), com o apoio do helicóptero do Graer, localizaram, perto da cidade de Uruaçu, outros dois suspeitos em uma mata. Recebidos a tiros, os policiais revidaram, ocasião em um suspeito morreu, e outro foi baleado na perna.

A polícia já sabe que a carga que os criminosos tentaram roubar em São Luiz do Norte, que saiu de São Paulo com destino ao Maranhão, seria repassada para um receptador em Minas Gerais. “Além do assaltante que morreu, e dos outros dois autuados nesta ação, nós identificamos pelo menos outros 15 integrantes dessa quadrilha, e ainda nesta semana iremos solicitar, junto ao poder judiciário, a prisão de todos eles”, afirmou o titular da Decar, delegado Alexandre Bruno.

Um revólver e um aparelho usado para inibir o sinal de rastreadores, conhecido como “capetinha”, foram apreendidos após os dois confrontos. A carga recuperada já foi devolvida à empresa.