Vanderley Pacheco da Silva, de 59 anos, se apresentou na Delegacia Especializada em Investigação de Crimes de Trânsito (Dict), em Goiânia, e afirmou que o cruzamento não tem sinalização. O caminhoneiro disse à delegada Nilda Limas de Andrade que a condutora do GM Corsa estava em alta velocidade, que ele tentou parar, mas não conseguiu evitar o acidente.
A batida aconteceu no final da tarde de terça-feira (18) no cruzamento da Avenida Eli Alves Forte com a Rua Rita Caetano, no Residencial Rio Verde, em Goiânia. O local é uma espécie de rotatória sem qualquer sinalização. Imagens de câmeras de segurança mostraram que o caminhão trafegava pela Rua Rita Caetano quando surge o Corsa em alta velocidade pela Eli Forte, à direita do caminhão.
Segundo a Dict, nesses casos cabe o bom senso. Nas imagens, é possível ver o Corsa batendo em alta velocidade na lateral do caminhão, que teria entrado na frente do veículo e é deslocado para o lado. No momento do acidente, a equipe da Dict não encontrou Vanderley no local do acidente. Ele teria dito à delegada que estava recebendo atendimento médico e que iria à delegacia. O caminhoneito disse que com o impacto da batida, seu corpo foi projetado para frente e bateu o peito no volante.
No Corsa estavam a motorista Nayanne Dias Ribeiro, de 25 anos, que está grávida de três meses, o filho Davi Ricardo Ribeiro, de 6 anos, e o colega do filho, Rodrigo Moura da Silva Filho, de 7 anos. Rodrigo morreu no local do acidente.
De acordo com o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), Nayanne foi submetida a procedimentos cirúrgicos e está internada na sala de Recuperação Pós-Anestésica (RPA). Ela e o bebê passam bem. O boletim informa que Nayanne está orientada e consciente.
Já o filho dela, Davi, foi encaminhado ao Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol) e está em uma das enfermarias. De acordo com a unidade, o quadro dele não gera preocupação.