Ações de humanização melhoram ambiente hospitalar
Um dos destaques é o Sarau do HGG, que completou um ano na última semana e realiza mais uma edição nesta quinta-feira (14/08).
O Hospital Alberto Rassi (HGG), responsável por tratamentos de média e alta complexidade no Estado, tem despontado quando o assunto é humanização hospitalar. Projetos inovadores foram implantados para tornar o ambiente mais agradável, favorecendo o bem-estar dos pacientes e seus acompanhantes, além dos profissionais da Saúde. Um dos destaques é o Sarau do HGG, que completou um ano na última semana e realiza mais uma edição nesta quinta-feira (14/08).
Quem disse que um hospital precisa ser completamente silencioso? Partindo dessa premissa e levando na bagagem pesquisas que comprovam os benefícios da música, a Secretaria de Estado da Saúde e o Instituto de Desenvolvimento Tecnológico e Humano (Idtech) implantaram o projeto Sarau do HGG. Semanalmente, os corredores se transformam em palcos de cantores e músicos renomados, do cenário goiano e brasileiro.
Além de música, as artes plásticas estão incrementando a Política de Humanização. A mostra Senhora das Cores, por Helena Vasconcelos, deixou a área onde os pacientes estão internados repleta de telas coloridas, protagonizadas por personagens folclóricos e figuras populares das festas religiosas do Estado. No Ambulatório de Medicina Avançada (AMA), uma enorme galeria com a coletiva de 12 artistas plásticos enfeita e entretém aqueles que aguardam por uma consulta.
O contabilista Joaquim de Barros, de nacionalidade portuguesa, internado na unidade, se disse encantado com as obras. “Nem mesmo na Europa vi coisa igual”, enaltece. Além de expor as telas, o HGG também propiciou que os pacientes façam suas próprias obras de arte, com oficinas ministradas pelo professor da Escola de Artes Visuais (EAV) da Secretaria de Estado da Cultura, Alexandre Liah, realizadas quinzenalmente no pátio do HGG.
“Poder pintar foi muito especial. Pude me divertir e me alegrar. Iniciativas assim são importantes para nós, pacientes, que ficamos internados aqui para cuidar da saúde e isso ajuda muito no nosso tratamento”, agradece Marilza Pereira de Paula, de 40 anos, paciente do Programa de Cirurgia e Controle da Obesidade (PCCO).
Mas a humanização não está somente em projetos que envolvem a arte. Quase que diariamente, voluntários fazem visitas para os pacientes internados levando uma mensagem de fé. Trata-se da Capelania Hospitalar, que tem como objetivo a assistência espiritual. Quem também anda despertando a alegria e a vontade viver do público do hospital é o grupo Semeadores da Alegria, formado por jovens da Arquidiocese. Vestidos de palhaços, eles fazem a maior festa todos os sábados.
De acordo com o diretor técnico do HGG, Rafael Gouveia Nakamura, a humanização hospitalar também passa pela forma em que o paciente é atendido. “A humanização está pulverizada por todo o hospital. Desde a estrutura, que foi reformada para este fim, até a capacitação dos profissionais, que prioriza esta vertente”, explica.