Acompanhado de ministro, Caiado fala do uso de máscaras e de data-base; confira

Acompanhado do ministro do Trabalho, Onyx Lorenzoni, o governador Ronaldo Caiado (DEM) assinou ordem de serviço para ampliação de um Centro Educacional Especializado (localizado no setor Pedro Ludovico, em Goiânia) e apresentou o programa Serviço Civil Voluntário, na tarde desta segunda-feira (7). Na ocasião, Caiado falou sobre dois assuntos que estão na pauta do dia: a possibilidade de dispensa da obrigação do uso de máscaras e a data-base dos servidores públicos estaduais.

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Uso obrigatório de máscaras

Nós aguardaremos os 15 dias depois do Carnaval. Será o teste real porque as pessoas conviveram sem o uso de máscara. E, se nós mantivermos essa tendência de queda na demanda por internação e de contaminação, teremos uma prova real. E, com isso, poderemos caminhar para a dispensa do uso de máscara em ambiente fechado e em ambiente aberto.

Data-base dos servidores

Eu acredito que os servidores estão conscientes de que estamos recuperando 100% das perdas da inflação no ano anterior. Eles sabem que não tem como cobrar mais de um estado que não fez a data-base desde 2016; querer aquilo que vai levar o estado a não ter mais o Regime de Recuperação Fiscal. Ora, se nós abrirmos mão do Regime de Recuperação Fiscal, ao darmos um aumento maior do que a inflação (que é o que autoriza a lei), o Ministério da Fazenda vai simplesmente devolver a dívida para Goiás. Como é que nós vamos pagar, se eu recebi com R$ 6 bilhões de dívidas imediatas, salários atrasados, governo bloqueado no Tesouro Nacional? É como você pedir a um cidadão atropelado, com várias fraturas, que ele seja doador de sangue. Goiás está em um processo de recuperação, graças a uma negociação que fizemos com o governo federal. Hoje estamos repondo toda essa perda do ano passado. Você há de convir que todos os estados, em situação melhor do que a de Goiás, não deram o reajuste que Goiás deu. Portanto, se vocês fizerem uma pesquisa junto aos servidores públicos, garanto a vocês que eles têm a compreensão de que nós fizemos o máximo que foi possível fazer sem perder o RRF. Sem o RRF, vai voltar àquilo que eles viveram em 2018. Ninguém quer viver um período como aquele.

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