Acusada de ajudar namorado a matar traficante em Goiânia vai a júri nesta segunda (13)
Luana Alves Fernandes é acusada de auxiliar o namorado a matar Celso Martins Pereira para que o homem ficasse com as drogas
A mulher acusada de ajudar o namorado a matar um traficante em Goiânia será submetida a um júri popular nesta segunda-feira (13). Luana Alves Fernandes teria auxiliado o parceiro a cortar a garganta de Celso Martins Pereira para que o homem ficasse com as drogas que o traficante escondia na casa dela.
O crime ocorreu em dezembro de 2015, numa casa no setor Garavelo B. Na denúncia oferecida em 2016, o Ministério Público de Goiás (MP-GO) narra que Luana e Celso tinham um acordo.
A mulher guardava as drogas dele em sua casa e em troca recebia uma quantia em dinheiro por mês e também o aluguel do imóvel onde morava.
Ainda segundo o MP-GO, Luana namorava Luiz Filho Pereira de Sá, que frequentava a casa da acusada e sabia das drogas que ela escondia para Celso. Luiz passou a querer as drogas para si, para ele mesmo começar a traficar e combinou com Luana uma armadilha para Celso e, assim, se apoderar dos entorpecentes.
Acusada de ajudar o namorado a matar um traficante teria imobilizado a vítima
O MP-GO relata que, em 24 de dezembro de 2015, Celso avisou a Luana que deixaria com ela um carregamento de drogas, como de costume. Já em conluio com a namorada, Luiz Filho aproveitou-se do momento em que Celso estava distraído guardando as drogas e o rendeu, usando um punhal.
Cumprindo o combinado, Luana teria tentando imobilizar a vítima com uma algema de plástico, mas por causa do nervosismo, acabou não conseguindo.
Em seguida, segundo o MP-GO, Luiz levou a vítima até o banheiro, “imobilizou-o com a ajuda de Luana e, sem qualquer chance de defesa, cortou a garganta de Celso”.
O casal usou a caminhonete de Celso para levar o corpo no banco de trás até uma rua próxima do local do crime e lá abandonou o veículo. Depois disso, Luiz ainda ficou com a droga e limpou a residência, “tentando encobrir os vestígios deixados no local, que foi entregue dois dias após o crime para o locador.”
Luiz Filho Pereira de Sá já foi julgado e condenado a 13 anos de reclusão pelo crime. Já Luana será julgada por um júri popular nesta segunda-feira (13).