Acusada de matar ex-sogro e a mãe dele vai para a CPP após ter carteira de advogada suspensa
A acusada estava detida na Casa do Albergado, também no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia
A mulher acusada de matar o ex-sogro e a mãe dele envenenados em Goiânia foi transferida para a Casa de Prisão Provisória (CPP) de Aparecida de Goiânia. Amanda Partata teve o registro de advogada suspenso cautelarmente nesta semana, em razão do crime ocorrido em dezembro de 2023. As vítimas Leonardo Pereira Alves e Luzia Alves comeram doces envenenados pela investigada e faleceram no hospital.
A acusada estava detida na Casa do Albergado, também no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia e agora foi transferida para a CPP.
Em nota, a Ordem dos Advogados do Brasil Seção Goiás confirmou a suspensão cautelar da inscrição da advogada nos quadros da OAB-GO. O texto diz que “as informações sobre processos ético-disciplinares são sigilosas, podendo ser acessadas apenas pelos interessados junto à Secretaria do Tribunal de Ética e Disciplina da OAB-GO”.
O crime aconteceu em 2023. À época, Amanda Partata ofereceu um café da manhã às vitimas e acrescentou veneno, que foi servido em um bolo de pote. Tanto o ex-sogro, Leonardo Pereira Alves, quanto a mãe dele, Luzia Alves, comeram a sobremesa e passaram mal. Eles não resistiram e morreram no hospital.
Amanda Partata se relacionou brevemente com o filho de Leonardo. Segundo a Polícia, a mulher fingia estar grávida e usava seis perfis falsos para ameaçar o ex-namorado e a família dele. Ela também fazia constantes ligações para o homem, cerca de 15 por dia, com ao menos 100 números diferentes.