CINCO ANOS DE ABUSO

Acusado de cometer abuso contra enteada de 13 anos é preso em Porangatu

Crime só foi descoberto porque a vítima foi passar alguns dias na casa da irmã mais velha e contou dos abusos

Suspeito de estuprar enteada de 13 anos é preso em Porangatu (Foto: Divulgação – PC)

Um homem foi preso sob acusação de abusar sexualmente da enteada de apenas 13 anos de idade, na cidade de Porangatu. Segundo a Polícia Civil, os crimes aconteciam desde que a menina tinha oito anos de idade, ou seja: há pelo menos cinco anos. O suspeito, no entanto, nega o crime. A prisão dele aconteceu na manhã desta quarta-feira (2).

O delito só foi descoberto porque a vítima foi passar alguns dias na casa da irmã mais velha, que já não mora mais com a família, e relatou o que acontecia. A irmã levou a informação aos policiais. Logo que as investigações começaram, o homem fugiu e estava foragido.

De acordo com o delegado responsável pela investigação, Danilo Wendel, a polícia já concluiu o inquérito e indiciou o suspeito por estupro de vulnerável. Danilo afirma que existem evidências suficientes que comprovam o estupro.

Caso seja condenado, o padrasto da vítima poderá ficar preso de oito a 15 anos, conforme o artigo 217-A do Código Penal.

Suspeito de estuprar enteada nega o crime

Durante a manhã desta quarta-feira (2), os policiais receberam a informação de que o sujeito estava escondido em uma fazenda localizada entre os municípios de Novo Planalto e Porangatu. Lá, os policiais conseguiram realizar a prisão preventiva do homem. Aos policiais, o sujeito negou os crimes.

Segundo a corporação, o suspeito possui antecedentes criminais por posse ilegal de arma de fogo.

O Mais Goiás, no entanto, não localizou a defesa do homem pois não deve acesso ao nome dele.

Estupros no Brasil

Casos em que crianças são estupradas por familiares ou conhecidos não são raros de acontecer. Um levantamento do Ipea apontou que 70% das vítimas de estupro no Brasil são crianças e adolescentes. Entre as crianças abusadas sexualmente, 24,1% dos agressores eram os próprios pais ou padrastos e 32,2% amigos ou conhecidos da vítima.