Acusado de matar idosa em hospital de Goiânia não tem doença mental, aponta laudo
O homem acusado de matar uma idosa no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) não…
O homem acusado de matar uma idosa no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) não tem doença mental, conforme concluiu um laudo médico pericial. Investigação da Polícia Civil aponta que Neuza Cândida, de 75 anos, teve as vias aéreas comprometidas depois que o homem entrou no quarto dela em abril deste ano.
O exame de insanidade mental foi feito no dia 2 de agosto. Uma médica perita entendeu que, na época do crime, o homem estava em “plena capacidade de entendimento”.
“O periciando não possui doença mental nem possui perturbação da saúde mental, sendo, na época do fato delituoso, inteiramente capaz de entender e tendo a plena capacidade de determinar-se de acordo com esse entendimento”, concluiu no exame.
O homem, que está preso desde que tudo aconteceu, foi indiciado por homicídio qualificado. Isso porque, na época, a polícia já havia entendido que ele assumiu o risco de matar a idosa. O delegado do caso, Rhaniel Almeida, disse à época que havia indícios de que o homem tivesse problemas psiquiátricos.
“Ele contou que ouviu vozes, achou que era a mãe dele que estava internada e, com isso, tentou ‘ajudá-la’. Ele não a conhecia e não tinha intenção de matar. Mas assumiu esse risco ao manipulá-la em seu leito, inclusive em suas vias respiratórias”, explicou o delegado.
Além do acusado, um vigilante do hospital também foi indiciado por homicídio culposo, quando não há intenção de matar, por ter deixado o homem entrar no local.
O Mais Goiás não conseguiu contato com quem representa as defesas do vigilante e do homem acusado de matar a idosa para pedir uma posição sobre o caso.