Crime em 2018

Acusados de matar torcedor do Goiás vão a júri popular nesta quarta (25)

Julgamento será presidido pelo juiz Jesseir Coelho de Alcântara; Matheus Capuzo foi morto a tiros no cruzamento das avenidas Perimetral Norte e Goiás

Acusado de matar torcedor do Goiás é absolvido em jurí popular

Os cinco acusados de matar o torcedor do Goiás Matheus Capuzo Lourenço Martins, de 27 anos, serão submetidos a júri popular nesta quarta-feira (25). Caberá ao juiz Jesseir Coelho de Alcântara, da 3ª Vara dos Crimes Dolosos Contra a Vida e Tribunal do Júri, presidir o julgamento.

A previsão é de que a audiência comece às 8h30. O crime ocorreu em 25 de agosto de 2018, na avenida Perimetral Norte com a Avenida Goiás, no Jardim Diamantina, em Goiânia.

Foram denunciados Marcos Henrique Rodrigues OliveiraJosé Amâncio Pereira NetoRidaam Morais MartinsAdysson Nathan Alves Estevo e Medson Alexander Alves Estevo. Todos são membros da torcida organizada Esquadrão Vilanovesnse.

Constam nos autos que a vítima estava com mais quatro pessoas assistindo à partida de futebol entre os times rivais em um bar. No momento em que saíram do estabelecimento, os amigos se depararam com o carro em que estavam os acusados. Um deles teria gritado um frase que desagradou os torcedores do time rival. Logo após, iniciaram uma perseguição.

No sinaleiro entre as duas avenidas citadas acima, os acusados desceram do veículo e iniciaram um discussão. Durante o imbróglio, Marcos Henrique sacou a arma de fogo e efetuou disparos contra o torcedor do time rival. A vítima foi atingida duas vezes na região abdominal. Ele foi encaminhada para o Cais Finsocial e, posteriormente, encaminhado ao Hospital de Urgências da Região Noroeste Governador Otávio Lage (Hugol), onde morreu logo depois.

A denúncia do Ministério Público de Goiás (MP-GO) foi recebida em 11 de dezembro de 2018. Nesse momento, foi determinada a citação dos denunciados e a prisão preventiva de Marcos Henrique. Também foi realizado o cumprimento de busca e apreensão na residência do acusado. O juiz entendeu que o caso deveria passar pelo júri popular devido os disparos da arma de fogo acontecerem em lugar público e ultrapassado a esfera de danos causados à vítima.