Mataram e

Adiado julgamento de recurso de policiais acusados de forjar confronto em Senador Canedo

De acordo com TJ-GO, recurso não foi colocado em pauta. Nova audiência não tem data para acontecer

TJ-GO) negou o recurso da defesa e manteve o júri popular dos policiais militares (PMs) Gilmar Alves dos Santos e Paulo Márcio Tavares. (Foto: Reprodução)

O julgamento dos policiais militares Paulo Márcio Tavares e Gilmar Alves dos Santos, acusados de matar uma pessoa e forjar um confronto em Senador Canedo, foi adiado. A sessão, que ocorreria na tarde desta terça-feira (13) na 1ª Câmara Criminal em Goiânia, ainda não tem data para acontecer, de acordo com a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO).

A audiência julgaria um recurso apresentado pela defesa dos policiais e definiria se eles iriam ou não a júri popular. De acordo com o TJ-GO, o recurso não foi colocado em pauta.

Paulo e Gilmar são acusados de matar Marco Antônio Pereira de Brito, de 17 anos, e Tiago Ribeiro Messias, de 31 anos. O caso aconteceu em dezembro de 2017, após uma perseguição de um veículo roubado. Tiago havia sido sequestrado pelo adolescente e era obrigado a dirigir o veículo.

Gilmar e Paulo Márcio vão responder juntos pela morte de Marco Antônio, mas apenas o segundo será julgado pelo homicídio de Tiago. Isso porque o juiz considerou que o refém foi atingido apenas por disparos efetuados por Paulo Márcio. Os dois policiais alteraram a cena do crime para parecer que houve confronto.

 

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PRIMEIRA MÃO: O MaisGoias teve acesso as imagens encaminhadas pela Polícia Civil ao Ministério Público que mostram o exato momento em que policiais militares do Grupo de Patrulhamento Tático (GPT) de Senador Canedo interceptaram, no último sábado (25), um carro roubado que já estava sendo perseguido por uma outra viatura da PM. . Pelas imagens dá pra ver quando os policiais param a viatura no meio da rua, descem a pé, e efetuam vários disparos contra o motorista e o passageiro do veículo. Os tiros mataram, além de um assaltante, até agora não identificado, o auxiliar de produção Tiago Messias Ribeiro, de 31 anos, que havia sido obrigado pelo criminoso a dirigir o veículo. . A Polícia Civil e a Corregedoria da PM apuram o caso porque existe a suspeita de que os policiais tenham forjado a cena do crime, já que um dos militares do GPT foi filmado entrando no carro roubado, e atirando vária vezes com a arma que seria do assaltante contra o para brisas, como forma de simular um confronto. Aguarde, em instantes matéria completa no site.

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