INVESTIGAÇÃO

Adolescente confessa que matou jornalista para roubar, em Abadia de Goiás

Ao ser apreendido pela Polícia Civil nesta quinta-feira (7), um adolescente de 17 anos confessou…

Ao ser apreendido pela Polícia Civil nesta quinta-feira (7), um adolescente de 17 anos confessou ter assassinado, no final do ano passado, em Abadia de Goiás, cidade que fica na região metropolitana de Goiânia, o jornalista Eduardo Ramos Jordão, de 77 anos. Além dele, a polícia também prendeu, em Aparecida de Goiânia, um homem de 35 anos que estava com jóias e objetos roubados da chácara onde morava a vítima.

Com vários sinais de pancadas na cabeça, o corpo de Eduardo Jordão foi encontrado por um vizinho na manhã do último dia 28 caído ao lado da cama, no imóvel onde o jornalista morava sozinho. Na ocasião, a Polícia Civil constatou que a chácara tinha sido revirada pelo assassino, que roubou vários pertences, e o carro da vítima. O veículo foi localizado dois depois, abandonado, em Aparecida de Goiânia.

“Desde o encontro do corpo que nossos policiais não pararam um só minuto, nem mesmo no feriado, até que, ontem, conseguimos chegar a estes dois suspeitos. O menor confessa friamente o crime, disse que como era conhecido da vítima não teve dificuldades para entrar na chácara, e que primeiro deu uma paulada, pelas costas, na cabeça do jornalista. Assim que a vítima caiu, o menor relata que pediu a senha do cartão, e, quando recebeu uma resposta negativa, desferiu mais quatro golpes, todos na cabeça. Chamou atenção que, durante a confissão, ele descreveu para a gente, com sons, a forma como o jornalista gemeu antes de desfalecer”, relatou o delegado Arthur Fleury, titular da regional de Guapó.

O homem de 35 anos que também foi preso, segundo o delegado, nega participação no crime, e alega ter comprado os objetos roubados da chácara de um desconhecido. A polícia, porém, descobriu que ele conhecia a vítima, com quem já teria feito negócios no passado. “Como o inquérito ainda está em aberto nós vamos aprofundar agora para saber qual é a real participação deste maior no latrocínio, e também se existem outras pessoas envolvidas neste bárbaro crime”, concluiu Arthur Fleury.