REPÚDIO

Adufg critica ação do MPF que cobra aulas semipresenciais na UFG

Ministério Público Federal em Goiás (MPF-GO) pede ensino parcialmente presencial, com retorno até o final de setembro

"Ignora autonomia universitária", diz Adufg em relação a ação do MPF sobre aulas semipresenciais na UFG (Foto: Ascom Adufg-Sindicato)

O Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg-Sindicato), se manifestou contra a ação Civil Pública do Ministério Público Federal em Goiás (MPF-GO), para que a UFG, implante o ensino parcialmente presencial, com retorno das aulas no modelo estabelecido até o final de setembro. A entidade afirma que já acionou sua assessoria jurídica e atuará legalmente contra essa medida.

Segundo nota enviada pela entidade ao Mais Goiás, ao propor uma ação como essa, o MPF demonstra “desconhecer o funcionamento do calendário acadêmico de uma universidade pública. Já que a articulação metodológica entre as duas modalidades (presencial e atividades remotas) já foi contemplada pelo Regulamento Geral dos Curso de Graduação (RGCG) da UFG há algum tempo”, diz.

“A ação proposta ignora a autonomia universitária e as deliberações da comunidade acadêmica que é composta por professores e professoras, técnicos e técnicas, alunos e alunas”, reforça o texto.

Sindicato ressalta ainda que autonomia da universidade deve ser mantida. “A argumentação técnica e científica para a discussão dos efeitos sanitários também deve ser de responsabilidade da própria universidade. A comunidade acadêmica não pode abrir mão de sua autonomia”.