Advogada que morreu em Goiânia três dias após dar à luz teve um coágulo no pulmão
Juliane estava internada e apresentava um quadro estável até a noite do parto, mas começou a ter falta de ar e foi transferida para a UTI
A advogada e presidente do Instituto Goiano de Direito Desportivo, Juliane Bernardes, sofreu um choque cardiogênico e tromboembolismo pulmonar durante o pós-operatório, segundo médicos da família. A mulher de 37 anos deu à luz o pequeno Bell Bernardes no último dia 21 de outubro, fruto de seu casamento com o presidente da Comissão de Direito Desportivo da OAB-GO, Paulo Pinheiro, e veio a óbito no dia 24 do mesmo mês, em Goiânia.
Juliane estava internada e apresentava um quadro estável até a noite do parto. No entanto, começou a ter falta de ar e foi transferida para a UTI. Apesar dos esforços médicos, ela não resistiu.
No laudo de óbito consta que a causa da morte foi por tromboembolismo pulmonar, caracterizado pela presença de um coágulo sanguíneo que se desloca de partes do corpo, frequentemente das pernas, até os pulmões. Os principais fatores de risco incluem obesidade, uso de anticoncepcionais e cirurgias de grande porte que podem resultar na formação de coágulos.
Quando esse coágulo chega ao pulmão e é de tamanho expressivo, ele pode obstruir artérias responsáveis por oxigenar o sangue, levando a uma parada cardiorrespiratória quase imediata.
Além disso, Juliane também sofreu um choque cardiogênico que ocorre quando o coração não consegue bombear sangue para o corpo.
A relação entre o tromboembolismo pulmonar e o choque cardiogênico é preocupante; um tromboembolismo pode levar à obstrução dos grandes vasos do pulmão, resultando em uma situação crítica onde o fluxo sanguíneo é interrompido. Conforme o laudo, essa foi a condição que acometeu e levou a advogada ao óbito.