Agente penitenciário é preso suspeito de levar 10 celulares a detentos do CIS, em Anápolis
Colegas de trabalho encontraram aparelhos na mochila do agente, que trabalhava na unidade há seis meses. Na inspeção, segundo supervisor, ele afirmou portar apenas roupas pessoais
Um vigilante Penitenciário Temporário foi preso quando chegava para trabalhar, na quarta-feira (25), no plantão do Centro de Inserção Social Monsenhor (CIS) Luiz Ilc, em Anápolis (GO). Isso porque, após a revista obrigatória a todos os profissionais na entrada e saída do serviço, colegas de trabalho encontraram 10 aparelhos celulares os quais supostamente seriam entregues a detentos. Ele recebeu voz de prisão e foi encaminhado à Polícia Civil para registro do Boletim de Ocorrência e instauração de inquérito policial para investigar o caso. Ele era funcionário da unidade há seis meses.
Segundo o supervisor de segurança do CIS, a unidade recebeu uma denúncia anônima contra que levou os demais agentes a investigá-lo com mais rigidez dentro na entrada e saída dos plantões. “Recebemos uma informação de que o agente estava facilitando a entrada de ilícitos; instante em que começamos a fazer o monitoramento dele. Os eletrônicos foram encontrados na mochila dele, na qual ele alegou haver apenas roupas pessoais”, ressaltou o supervisor, que pediu para ter a identidade preservada.
A direção da unidade prisional também abriu procedimentos administrativos internos para investigar quais detentos receberiam os aparelhos e aplicar as sanções penais cabíveis.
O Diretor-Geral de Administração Penitenciária, Coronel da Polícia Militar Wellington Urzeda, determinou o imediato desligamento do suspeito e destacou a atuação dos servidores do sistema prisional. “A Administração Penitenciária não encobre nada e não pactua com o erro de servidor nenhum”, ressaltou Urzeda.
Errata
O nome funcionário Flávio Paim, antes mencionado como detido no referido caso, foi usado indevidamente por este portal, que já corrigiu o erro cometido. Flávio, na verdade, foi um dos agentes responsáveis pela prisão do colega