Duplo homicídio

Agiota pode ter encomendado morte de advogados, diz TV

Outra hipótese trabalhada pela Polícia Civil é a de latrocínio (roubo seguido de morte)

Após prender o apontado autor dos tiros que mataram os advogados Marcus Aprigio Chaves, de 41 anos, e Frank Alessandro Carvalhaes, de 47, no dia 28 deste mês, em Goiânia, a Polícia Civil de Goiás agora trabalha na 2ª fase da investigação para identificar a motivação do crime. Um das linhas que estariam sendo trabalhadas pela corporação é a de crime encomendado, uma vez que a morte dos advogados teria sido ordenada por um agiota de Luziânia, após Marcus e Frank ganharem um causa contra o homem. As informações são da TV Record.

Conforme a emissora, o escritório dos advogados teria ganho a causa de um cliente que tinha uma dívida de valor aproximado de R$ 3,5 milhões com o agiota. A vitória rendeu ao cliente a diminuição da dívida para o valor de R$ 300 mil, fato que teria provocado a fúria do agiota.

Outra hipótese trabalhada pela Polícia Civil é a de latrocínio (roubo seguido de morte), versão essa reproduzida por Pedro Henrique Martins Soares, de 25 anos, suspeito de ter efetuado os disparos contra os advogados. Entretanto, a corporação não confirma nenhuma das hipóteses e segue na investigação.

O crime

O duplo homicídio contra Marcus e Frank ocorreu na última quarta-feira (28) no Setor Aeroporto, em Goiânia. A Polícia Civil informou que Pedro Henrique e Jaberson Gomes, de 24 anos, foram 100% confirmados como sendo os autores do duplo homicídio.

Numa coletiva de imprensa realizada no último sábado (31), que contou com a presença do secretário de Segurança Pública, Rodney Miranda, e dos delegados Rilmo Braga e Rhaniel Almeida, a polícia informou que Pedro e Jaberson desembarcaram do Tocantins em Goiânia no dia 24 de outubro e, no dia 28, logo após o crime, voltaram para seu estado de origem.

Jaberson entrou em confronto com a Polícia Militar do Tocantins e acabou vindo a óbito, enquanto Pedro Henrique foi preso, com auxílio das polícias Civil e Militar do Tocantins. Esse último é considerado um dos maiores matadores de aluguel do Tocantins, sendo responsável pela morte de 12 pessoas.