Aglomerações em ônibus e terminais de Goiânia persistem após decreto
Na manhã desta quinta-feira (4), equipe do Mais Goiàs recebeu diversos vídeos denunciando que regras de distanciamento social não estão sendo seguidas
A expectativa era de que com os decretos municipais, a situação das aglomerações nos ônibus e terminais do transporte coletivo em Goiânia fosse resolvida. No entanto, leitores do Mais Goiás continuam a enviar vídeos e denúncias de que coletivos metropolitanos continuam circulando lotados, sem propiciar respeito aos os protocolos de segurança no combate à Covid-19, que tem o distanciamento social como uma das principais medidas para evitar a transmissão do coronavírus.
Na manhã desta quinta-feira (4), o consultor de vendas Joaquim Eufrasio enviou um vídeo para a redação do Mais Goiás sobre a situação no Terminal Isidória, em Goiânia. Ele que é usuário do transporte coletivo alega que houve redução na frota de ônibus da Capital e ainda relata atraso nos horários, o que provocou uma grande aglomeração.
“Calamidade total, era assim que estava hoje o terminal pela manhã. É visível que diminuíram a quantidade de ônibus em circulação, com isso, os que estão rodando andam cada vez mais lotados e nem sempre cumprindo os horários”, relatou o usuário do sistema.
Apesar das denúncias de aglomerações e diminuição de veículos do transporte coletivo circulando na Capital, a Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) informou que a demanda tem sofrido queda de passageiros desde segunda-feira (1º/3). Segundo o órgão, o monitoramento diário registrou ontem (02) redução de 25% em comparação com a terça-feira da semana passada. O departamento ainda alega que a frota não foi reduzida e continua operando com 822 ônibus, sendo que a Metrobus está com 100% da frota dela em atendimento no Eixo Anhanguera.
A Prefeitura de Goiânia reforçou que é preciso do apoio de toda a população para o sucesso das novas medidas impostas no decreto, que termina que apenas empresas e trabalhadores dos serviços essenciais continuem exercendo suas atividades neste momento. “Cada cidadão precisa fazer sua parte, só assim iremos diminuir as curvas de contaminados e de óbitos”, informou a nota enviada pela administração municipal.