TEMPO SECO

Agosto começa com alerta de tempo seco em Goiás

Outro destaque do boletim é o potencial risco para incêndios, que atingiu o nível de alerta “alto” para todas as regiões

A primeira semana de agosto deve ser de temperaturas altas em todo o estado de Goiás. Além disso, o Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (CIMEHGO) emitiu um alerta devido à queda da umidade relativa do ar em várias regiões.

De acordo com o boletim do Cimehgo, nos primeiros dias do mês, a umidade relativa do ar deve atingir níveis críticos durante a tarde, variando entre 21% e 75%, dependendo da região. É o caso do Oeste e Norte do Estado, que devem ser os mais impactados, com a umidade relativa do ar marcando 21%.

Não existe a possibilidade de chuvas para o período em Goiás e, segundo o gerente do Cimehgo, André Amorim, para esses próximos dias a expectativa é de temperaturas mais amenas pela manhã. “O frio pela manhã ainda acontece de forma tímida. No período da tarde as temperaturas estarão bem elevadas com a umidade baixa.”

Essa é uma característica do mês de agosto em Goiás e liga o alerta por conta da baixa umidade. “Por enquanto estamos com o índice de atenção que é na casa de 21% a 30% de umidade”, ressalta André. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o nível ideal para o organismo humano varia entre 40% e 70%.

Além disso, as quedas de temperatura, previstas para as manhãs, podem aumentar os efeitos do clima seco. Nas cidades de Porangatu, Araguapaz e Aruanã, por exemplo, as mínimas devem ser na casa dos 17ºC e as máximas, 34ºC.

Em Goiânia, as temperaturas devem variar entre 16ºC e 32ºC, com a umidade relativa do ar na casa dos 21%.

Incêndios

Outro destaque do boletim é o potencial risco para incêndios, que atingiu o nível de alerta “alto” para todas as regiões. Além da falta de chuva, essa combinação acende preocupações quanto aos mananciais goianos, que têm baixado gradativamente.

O trecho do Rio Araguaia no distrito de Bandeirantes, segundo o Cimehgo, tem apresentado níveis mínimos históricos. A situação é semelhante a do rio Paranã, que vem decaindo de forma acentuada.