Agressão de PM a homossexual será um dos casos investigados por nova unidade da Polícia Civil
A Polícia Civil de Goiás inaugurou nesta segunda-feira (16) em Goiânia, o Grupo Especializado no…
A Polícia Civil de Goiás inaugurou nesta segunda-feira (16) em Goiânia, o Grupo Especializado no Atendimento às Vítimas e de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (GEACRI). A nova unidade vai investigar, entre outros casos, a agressão de um policial militar a um homossexual, fato ocorrido na semana passada em Goiânia.
Além de ter a mesma funcionalidade de uma delegacia, o GEACRI também servirá como uma escola, onde servidores de outras distritais poderão realizar um curso de capacitação. A nova unidade funciona no mesmo prédio da Escola Superior da Polícia Civil (ESPC), no Jardim Bela Vista, em Goiânia.
A intenção com a criação do novo grupo, segundo o diretor geral da Polícia Civil de Goiás, delegado Alexandre Pinto Lourenço, é dar uma resposta ainda mais rápida a condutas que, até pouco tempo atrás, não eram consideradas criminosas. “A especialização da função torna mais célere e mais eficiente os resultados, e as demais ações empreendidas pela Polícia Civil”, destacou.
Agressão de PM a homossexual e outros casos de intolerância
O GEACRI, ainda de acordo com o diretor, também auxiliará outras delegacias que registrarem casos de intolerância e crimes raciais.
Uma das ocorrências que já começa a ser investigada pelo novo grupo foi a agressão sofrida por um estudante de medicina de 22 anos na noite do último dia nove de agosto no Setor Parque Acalanto, em Goiânia. Imagens feita pelo celular da vítima mostram quando um policial militar, que estava de folga em uma distribuidora de bebidas, o agride com um tapa no rosto, saca uma pistola, e em seguida o chama de “viado”. Após a denúncia, o PM, que trabalha no 31º BPM, em Goiânia, foi afastado de suas funções.
Outros casos que recentemente ganharam grande repercussão na mídia também já foram levados para o GEACRI, como o de um morador de um prédio de luxo que xingou uma funcionária da portaria de “macaca”, e o de dois radialistas que durante a transmissão de um jogo de futebol em Goiânia fizeram piada com o cabelo black power de um jogador.
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